Frutas para a ceia: veja o que esperar dos preços | Agronegócios


O peru não é o único alimento com a cara das festas de fim de ano. Algumas frutas também entram nessa lista e existem aquelas que são cercadas de superstições.

A romã, por exemplo, leva a fama de dar fertilidade e prosperidade para aqueles que guardam três sementes dela na carteira. A ideia é que as sementes são ligadas a florescimento, nascimento e abundância.

Mesmo para quem não tem superstição, as frutas estão presentes nas ceias para enfeitar a mesa e porque são saborosas.

Confira a seguir o que esperar encontrar no supermercado quando for comprá-las:

Safra da lichia dura cerca de três meses — Foto: Pixabay

A safra da lichia dura cerca de três meses, de novembro a janeiro. Este ano a colheita atrasou, mas isso não deve impactar a oferta no supermercado, aponta Eduardo Brandão, diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).

Os preços devem ser mais atrativos para o consumidor na comparação com setembro, outubro e novembro, já que a safra estará no auge em este mês, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Qualidade e oferta do figo estarão boas em dezembro — Foto: Amber Engle/Unsplash

Boa parte do figo vem da região de São Paulo, Campinas e Valinhos. De acordo com Brandão, a qualidade e a oferta da fruta estarão boas porque não aconteceu nada que atrapalhasse o seu desenvolvimento na lavoura, mantendo uma boa colheita, auxiliada também pelo clima favorável.

Contudo, a Conab aponta que o preço pode subir um pouco porque a plantação do figo depende de insumos importados que, em meio ao real desvalorizado, podem encarecer a fruta na comparação com o ano passado.

Ameixa foi impactada pela elevação dos preços durante o decorrer de 2021 — Foto: Any Lane no Pexels

A ameixa foi impactada pela elevação dos preços durante o decorrer de 2021, aponta a Conab. Uma das razões disso é que a fruta é, em sua maioria, importada da Europa, principalmente, da Espanha. Então, o valor acaba sendo impactado pela alta do dólar, diz Brandão.

Contudo, a alta produtividade da ameixa em dezembro pode permitir que os preços caiam um pouco no período das festas, segundo a Conab.

A maior parte do mirtilo vem do Chile e dos Estados Unidos — Foto: Pexels

O Brasil não produz muito mirtilo, por isso acaba dependendo do valor do câmbio, o que vai elevar o preço da fruta, que vem, principalmente, do Chile e dos Estados Unidos, segundo Brandão.

Cereja — Foto: Reprodução

A cereja também é importada do Chile e dos Estados Unidos, por isso deve chegar às gôndolas dos supermercados e feiras com preços mais elevados, relata Brandão.

Damasco — Foto: Lum3n no Pexels

O damasco e a romã são frutas pouco produzidas no Brasil, portanto, para suprir os supermercados, o país depende do exterior. Deste modo, por serem negociadas em dólar, também devem ficar mais caras, aponta a Abrafrutas.

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Fonte: G1