Advogada é estuprada, morta e tem corpo carbonizado em Petrópolis. Homem disse à polícia que queria dinheiro para pagar aluguel

Uma advogada foi estuprada, morta e teve o corpo carbonizado em Itaipava, distrito de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, na madrugada desta sexta-feira (22/01). Segundo a Polícia Civil, Rogério dos Santos confessou que, além de executar Patrícia Sá Fortes, de 50 anos, com violência, colocou fogo no corpo da mulher utilizando pneus.

A advogada Patrícia Sá Fortes, de 50 anos, voltava de uma festa quando foi rendida na madrugada de sexta e encontrada morta, com corpo carbonizado em Petrópolis — Foto: Reprodução Redes Sociais Rogério também disse, em depoimento, que abordou a vítima porque precisava de dinheiro para pagar um aluguel.

Rogério foi preso neste sábado (23/01) na casa da namorada, na comunidade do Arará, em Benfica, na Zona Norte do Rio, por policiais civis da 106ª DP, com apoio da 105ª DP e Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

A polícia chegou ao local, onde foram encontrados o carro e documentos da vítima, seguindo pistas da tentativa de uma transferência bancária da conta de Patrícia para uma conta no estado de Roraima (RO). O delegado Nei José Loureiro, titular da 106ª DP, disse que Patrícia chegava de uma festa, na madrugada de sexta quando foi abordada por Rogério, que já trabalhou com a família da vítima.

A polícia afirmou que, em depoimento, ele detalhou que chegou a Petrópolis de ônibus, por volta das 17h de quinta (21/01), e ficou aguardando a vítima chegar da festa. Imagens das câmeras de segurança da Serra de Petrópolis mostram o carro de Patrícia descendo em direção ao Rio e depois voltando para Itaipava. A polícia conta que Rogério já tem anotações por estupro, lesão, roubo e deixou a cadeia há apenas quatro meses.

O corpo da mulher foi encontrado na Serra de Petrópolis após indicação do Rogério. Ele vai responder por homicídio qualificado. A pena pode ser de até 30 anos de prisão. Apesar do relato do homem dizendo que chegou na cidade na quinta, a polícia suspeita de que ele possa ter chegado na quarta-feira, quando uma outra mulher feita refém durante um assalto em Itaipava. Neste caso, após 2h, suspeito pediu desculpas e fugiu com R$ 3,4 mil.

“O setor de inteligência detectou que ele tá aqui desde quarta-feira. A Polícia Civil recebeu ligação dizendo que ele teria batido na porta da casa de uma pessoa que mora perto da vítima oferecendo serviços de jardineiro. Ou seja, possivelmente ele já estava aqui na cidade e vamos investigar se a relação dele com um outro crime ocorrido na quarta”, disse delegado.

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