Além da Amazon, Apple e Google já haviam tomado medidas semelhantes. As empresas alegam que a Parler não tomou ações adequadas para evitar a disseminação de postagens de apoiadores do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, incitando a violência, depois da invasão ao Congresso dos Estados Unidos que deixou 5 mortos.
A Amazon Web Services, serviço de provedores da empresa, suspendeu a Parler em 10 de janeiro. A gigante de internet disse que o Parler violou seu contrato ao ignorar repetidos avisos para lidar com o crescimento de conteúdo violento na plataforma, incluindo convocações para assassinar políticos democratas proeminentes, executivos de negócios e da mídia.
O Parler disse que a Amazon não tem direito contratual de excluí-la e o fez por “animosidade política” para beneficiar o Twitter. A Parler, inclusive, acusou o rival de não censurar conteúdo violento direcionado aos conservadores.
Em sua decisão de não trazer a Parler de volta ao ar, a juíza distrital dos EUA, Barbara Rothstein, de Seattle, disse que Parler não conseguiu provar o tratamento supostamente privilegiado da Amazon em relação ao Twitter.
Muitos apoiadores de Trump usam o Parler, que afirma ter mais de 12 milhões de usuários. A rede social não respondeu imediatamente a um pedido de comentário feito pela Reuters.
Apple, Google e Amazon removem aplicativo Parler de suas lojas virtuais
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Fonte: G1