Os candidatos à Prefeitura de Petrópolis que participaram do Jogo Eleitoral do G1 puderam enviar um comentário de até 500 caracteres sobre as respostas dadas.
Todos os candidatos foram convidados a participar do game. Apenas Coronel Vieira Neto (PRTB), Eduardo Silvério (PODE) e Rubens Bomtempo (PSB) não responderam ao Jogo Eleitoral.
O jogo é uma ferramenta criada para ajudar o eleitor a ver com qual candidato mais se identifica.
Para isso, foram elaboradas 10 afirmações levando em conta os temas mais importantes para a cidade. Cada candidato pôde mostrar seu nível de concordância com elas escolhendo uma das quatro opções: “discordo totalmente”, “discordo parcialmente”, “concordo parcialmente” e “concordo totalmente”.
O eleitor, por sua vez, responde às mesmas questões. Cada resposta dada pelo candidato (e pelo eleitor) tem um número: discordo totalmente (1), discordo parcialmente (2), concordo parcialmente (4) e concordo totalmente (5). A página calcula a diferença entre o número da resposta de cada candidato e o do eleitor.
Todos os pontos (as diferenças entre as respostas do eleitor e as dos candidatos) são somados. O candidato que apresentar o menor número de pontos é aquele cujas respostas mais se aproximam das do eleitor.
Confira os comentários enviados pelos candidatos (por ordem alfabética de nome de urna) em relação às afirmações:
Alexandre Gurgel (Cidadania)
“Ouvir a população é fundamental para a entrega de serviços públicos de qualidade. A boa gestão cuida de fazer mais, gastando menos. É isso que nós vamos fazer, cada centavo do seu imposto vai valer mais! Pela primeira vez, nossa cidade vai ter um prefeito administrador de verdade. Que entende de finanças, respeita os servidores, desburocratiza processos e realiza bons projetos. O principal: que cuide com amor da população e da cidade!”
“Investimento na estratégia de saúde é essencial e governantes devem buscar recursos para ampliar os atendimentos. Ciclovias são necessárias e, também, a ampliação de ruas. Moradores podem ter desconto em relação a serviços da cidade. Corredores exclusivos devem diminuir a passagem. Recursos externos devem garantir investimentos em asfaltamento”.
Coronel Vieira Neto (PRTB)
“Todas as perguntas não podem ser analisadas sem haver um meio termo. Por exemplo, investir na saúde da família, pode diminuir a procura por atendimentos em hospitais, o que ja seria diminuir os investimento em novas unidades”.
Não respondeu o Jogo Eleitoral.
Preferiu não enviar comentário.
“Cidades inteligentes cuidam do meio ambiente utilizando os recursos naturais com responsabilidade, tecnologias, dentro dos recursos disponíveis, com fiscalização eficiente, moradias planejadas com toda infraestrutura, saúde priorizando o tratamento preventivo. As ações emergenciais já possuem previsão orçamentaria própria. Serviços púbicos devem atender a todos sem distinção, sempre com o menor custo para os cidadãos. A boa gestão usa com responsabilidade os recursos em beneficio de todos”.
“Sempre que “concordo parcialmente”, concordei na primeira afirmação e discordei na segunda; é o inverso quando “discordo parcialmente”. Na pergunta 2, não é “desapropriar”, mas buscar alternativas negociadas para alguns casos de abandono. Radar, sim, mas fixo e sinalizado. Chega de cobrar taxas! Na 6 e na 10: Petrópolis não favorece “ampliação” do número de vias, o desafio é fazer “melhorias planejadas” em vias existentes, inclusive na Cel. Veiga. 8: Corredor, e sem aumento da passagem, já cara”.
Matheus Quintal (Republicanos)
“Investir na medicina preventiva é mais econômico, reduzindo a necessidade de mais leitos. Cuidar da mobilidade é priorizar o transporte coletivo de qualidade e baixo custo, obras em corredores expressos e ciclovia. Sobre tarifa de estacionamento, prevalece a isonomia e bom tratamento aos visitantes. Na moradia e combate as enchentes, vamos buscar dinheiro do governo federal. É investimento, despesa que acontece uma vez. Na conservação, é custeio, despesa que ocorre todo ano”.
Professora Livia Miranda (PC do B)
“Na habitação, deve-se considerar a função social do imóvel e se há dívida de IPTU. A estratégia de Saúde da Família tem por base a prevenção de doenças. Em longo prazo, reduz custos com hospitais, que devem passar por constantes melhorias. O fundo emergencial para desastres deve existir sem ônus ao morador/a. A passagem de ônibus já é cara, o serviço deve melhorar, e o valor da tarifa, reduzir. O controle das enchentes tem a ver com saneamento básico, é um recurso diferente da manutenção (…)”.
Professor Leandro Azevedo (PSD)
“Algumas questões abordadas são de extrema importância em Petrópolis, mas as suas execuções não devem ser feitas em detrimento de outras obras ou projetos. Os investimentos na Rede de Atenção Básica, por exemplo, devem acontecer sem que isso impeça os cuidados com a média e alta complexidade. Outro exemplo é com relação a mobilidade: investir em ciclovias é tão importante quanto na ampliação de ruas. E também na criação do fundo emergencial, que deve acontecer, mas sem taxar a população”.
Professor Zé Luiz (PSOL)
“A cidade é nossa casa comum, por isso ela deve ser boa principalmente para a população que mora aqui. A cidade precisa ter uma gestão pública comprometida com a continua melhoria da qualidade de vida das pessoas. Isto inclui: moradia digna, transporte público barato e de qualidade, saúde pública preventiva, educação pública integral, assim como cultura e esporte. queremos uma cidade solidária, popular e dos bairros”.
“Como advogado, vou trabalhar dentro da legalidade, seguindo os princípios da administração pública. Algumas questões precisam ser melhor avaliadas, para de fato serem realizáveis e não apenas um discurso vazio. Vamos observar sempre os interesses do coletivo, porque nossa prioridade de governo será dar dignidade às pessoas, fazendo com que as demandas dos cidadãos sejam incorporadas nas causas públicas, que temos defendido na campanha. Conheça melhor nossas propostas no site www.ramonmello.com.br”.
Não respondeu o Jogo Eleitoral.
Fonte: G1