
Carlo Ancelotti em coletiva após 5 a 0 sobre a Coreia do Sul
A goleada de 5 a 0 sobre a Coreia do Sul na manhã desta sexta-feira (10), no Seoul World Cup Stadium, capital sul-coreana, foi a maior vitória do Brasil sob o comando do técnico Carlo Ancelotti — que chegou à quinta partida. Para o italiano, o primeiro gol, marcado por Estêvão aos 13 minutos do primeiro tempo, facilitou a vida canarinha.
“Eu acho que a vantagem do jogo foi o primeiro gol, porque a Coreia (do Sul) começou o jogo tentando defender com um bloqueio no meio, tentando impor pressão à nossa defesa, mas o primeiro gol de Estêvão abriu um pouco a defesa”, avaliou o italiano.
Em termos defensivos, o Brasil teve uma atuação bem segura, sem levar grandes sustos. Os sul-coreanos chutaram quatro vezes. Apenas uma finalização foi em direção à meta defendida pelo goleiro Bento. Os outros três chutes foram bloqueados.
Para Ancelotti, a solidez defensiva colaborou com o bom rendimento do ataque, favorecendo a qualidade individual. Os brasileiros tiveram 14 chutes, sete no gol adversário.
A seleção volta a campo na próxima terça-feira (14), às 7h30, contra o Japão, no Ajinomoto Stadium, em Tóquio. A tendência é que a equipe passe por algumas mudanças no time titular para que a comissão técnica faça mais observações visando a Copa do Mundo de 2026.
O que Carlo Ancelotti falou na coletiva de imprensa
Goleada sobre a Coreia do Sul
“Eu acho que a vantagem do jogo foi o primeiro gol, porque a Coreia (do Sul) começou o jogo tentando defender com um bloqueio no meio, tentando impôr pressão à nossa defesa, mas o primeiro gol de Estêvão abriu um pouco a defesa da Coreia, e depois, com um novo time, a gente perdeu o controle do nosso jogo na frente.”
Jogar um futebol bonito
“Hoje o time mostrou que pode jogar nesse nível, com intensidade, com qualidade, com compromisso. Em todos os cinco jogos que eu estou aqui, nunca falharam em uma coisa: o compromisso coletivo. Essa é uma base, e depois, quando a equipe tem essa base, tem muita possibilidade de fazer as coisas muito bem. Hoje, além do compromisso, usamos também a qualidade que esses jogadores têm. É o que a Seleção precisa.”
Opções no ataque
“O Cunha, como atacante, ajuda muito na saída. Ele é muito móvel. Ele não fixa a posição dos zagueiros rivais. E quando, como hoje, a equipa rival impõe muita pressão ao zagueiro na linha de trás, a posição de Cunha muda. Temos várias opções. O Igor (Jesus) tem características distintas e também o Richarlison tem características diferentes.”
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