Casemiro avalia preparação para Copa: ‘Estamos um pouco atrás’


Casemiro em treino da seleção em Seul
Rafael Ribeiro/CBF

Casemiro em treino da seleção em Seul

Antiga referência do Real Madrid de Carlo Ancelotti, o volante Casemiro volta a trabalhar com o técnico italiano na  seleção brasileira e assume a braçadeira de capitão com a ausência de Alisson e Marquinhos na Data Fifa. Nesta quinta-feira (9), véspera de enfrentar a Coreia do Sul, em Seul, o volante falou sobre a preparação do Brasil para a  Copa do Mundo de 2026 em comparação com 2022.

“Eu diria que nós estamos um pouco atrás, se for comparar o ciclo. O treinador está há três meses e trabalhou com a gente por uns 20, 30 dias. Então, claro que é inevitável e nós temos que ser sinceros que estamos um pouco atrás”, disse Casemiro.

“Mas aqui se trata de seleção brasileira, jogadores de alto nível dos maiores clubes da Europa. É claro que a adaptação é sempre mais rápida quando você tem jogadores de alto nível. Se tratando do último ciclo, nós estamos um pouco atrás, mas nunca se pode deixar de lado da qualidade da seleção brasileira.”

“Até a Copa do Mundo, com o mister (Ancelotti), nós vamos ter 40, 50 dias (juntos). É pouco. Claro que a adaptação tem que ser o quanto antes, mas junto com o Míster a gente quer se adaptar o mais rápido possível.”

Liderança pelo exemplo

O volante falou também sobre sua forma de liderar, algo que faltou à seleção brasileira em especial após a Copa de 2022 em momento de turbulência da CBF e com constantes trocas de treinadores:

“Eu sou um dos jogadores que pensam que existem vários líderes e formas de liderar, cada um forma a sua liderança. Eu gosto de dar mais exemplos, mais detalhes, como fazer, como chegar, como estar, aonde estar, como trabalhar”, pontuou.

“Sem dúvida a minha relação com o treinador que já conheço há mais de dez anos é maior. Mas eu gosto de demonstrar, ser o primeiro, estar na academia, dar o exemplo aos mais jovens. Até mesmo por tempo de casa, por ter jogado duas Copas do Mundo, é claro que você tenta transmitir o que fazer, o que não fazer.”

“Quando se trata de seleção brasileira, já são jogadores consolidados. Você acaba só tendo que ajustar um pouco mais. Eu sou dos que pensam que existem várias formas de liderar, e essa é a minha forma de liderar.”



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