A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter presos dois policiais militares e outro homem suspeitos de envolvimento na execução do policial civil Carlos José Queiroz Vianna, assassinado a tiros na segunda-feira (6) em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói.
Durante audiência de custódia realizada nesta terça-feira (7), a juíza Laura Noal Garcia, da 3ª Vara Criminal de Niterói, converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, alegando a necessidade de preservar a ordem pública diante da gravidade concreta do crime.
Foram mantidos presos os militares Fábio de Oliveira Ramos, do 3º BPM (Méier), Felipe Ramos Noronha, do 15º BPM (Duque de Caxias), e de Mayck Junior Pfister Pedro.
A magistrada entendeu que, embora os réus possuam ocupação lícita e residência fixa, os indícios de premeditação e violência extrema justificam a manutenção da prisão.
Carlos foi executado com mais de 10 tiros ao sair de casa para jogar lixo, na manhã de segunda-feira (6). Segundo o Ministério Público, o crime tem características de emboscada.
Poucas horas depois, os três suspeitos foram abordados pela Polícia Civil em Duque de Caxias. Com eles foram apreendidos três pistolas (calibres .40 e 9mm), mais de 90 munições, carregadores, um Jeep Compass e placa do Ônix branco utilizado no crime, conforme imagens de câmeras de segurança.
Tupi.FM