Palmeiras critica “pressão descomunal” de rivais após polêmica


Palmeiras critica “pressão descomunal” de rivais após polêmica
Reprodução/Instagram

Palmeiras critica “pressão descomunal” de rivais após polêmica

Os erros de arbitragem do clássico entre São Paulo e Palmeiras, no último domingo (5), seguem repercutindo. Agora, foi a vez do Verdão se pronunciar sobre o caso, e o clube não poupou críticas às declarações dos dirigentes após o jogo.

O Palmeiras afirmou que tem preocupação com a pressão descomunal que alguns clubes têm exercido publicamente. Segundo o Alviverde, ela também é interna e tem como objetivo instaurar o caos para ganhar vantagens futuras.Além disso, o clube paulista ressaltou que também deixou o clássico insatisfeito com a arbitragem e que é cômodo creditar a virada conquistada pela equipe a erros do árbitro: “É demasiado cômodo creditar a uma decisão do árbitro – e somente a ela – uma virada épica, conquistada com o gosto do suor e três gols anotados em um intervalo de 19 minutos.”Os lances que o Palmeiras reclama são as não expulsões do meio-campista Bobadilla e do zagueiro Alan Franco, que, segundo o Alviverde, desferiu uma cotovelada no rosto do atacante Ramón Sosa “em um lance sonegado pelo VAR – e ignorado pelos hipócritas da ocasião.”Na nota, o Verdão aproveita para cutucar os adversários por suas reclamações e afirmou que evita ficar reclamando para não terceirizar suas responsabilidades nos momentos adversos, afirmando que essa postura é responsável pelo período campeão: “Essa postura, por sinal, ajuda a explicar o sucesso que temos obtido ao longo dos últimos anos.”Por fim, o time paulista se mostrou contrário  às reclamações em público e pediu punições aos responsáveis por acusações sem provas: “Neste sentido, esperamos que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) seja enérgico com aqueles que, de forma irresponsável, lançam suspeitas indevidas sobre pessoas e instituições.”

Confira a nota completa

“A Sociedade Esportiva Palmeiras vê com preocupação a pressão descomunal que alguns clubes têm exercido publicamente, e também nos bastidores do futebol brasileiro, com o intuito de instaurar o caos, beneficiando-se dele para coagir entidades e indivíduos em busca de vantagens futuras e criando narrativas que tentam macular o competente trabalho realizado pela nossa instituição.

É demasiado cômodo creditar a uma decisão do árbitro – e somente a ela – uma virada épica, conquistada com o gosto do suor e três gols anotados em um intervalo de 19 minutos. Até porque também houve marcações da arbitragem desfavoráveis ao Palmeiras, como as não expulsões do meio-campista Bobadilla e do zagueiro Alan Franco, que desferiu uma cotovelada no rosto do atacante Ramón Sosa em um lance sonegado pelo VAR – e ignorado pelos hipócritas da ocasião.

Cabe salientar que, mesmo quando se sente prejudicada, a diretoria do Palmeiras raramente se manifesta em público sobre o tema arbitragem, pois respeita os fóruns de discussão adequados e, acima de tudo, não terceiriza sua responsabilidade nos momentos adversos. Essa postura, por sinal, ajuda a explicar o sucesso que temos obtido ao longo dos últimos anos: olhamos sempre para nós mesmos e trabalhamos sem buscar subterfúgios nem construir desculpas para as nossas derrotas.

O Palmeiras, como se sabe, é amplamente favorável à profissionalização dos árbitros e defende mais investimentos em tecnologia e na formação da categoria, entre outras melhorias. O nosso compromisso com o desenvolvimento do futebol brasileiro está acima de qualquer interesse individual. Por essa razão, aliás, o Palmeiras, entre os candidatos ao título da Série A, será o único clube a atuar durante a atual Data Fifa, mesmo com a equipe extremamente desfalcada em razão de atletas convocados para suas seleções. 

Compreendemos que o crescimento coletivo da nossa indústria exige renúncias, espírito de colaboração e o fim do egoísmo que, lamentavelmente, ainda norteia a conduta de dirigentes que ora apelam à gritaria, ora recorrem a acusações sem provas para justificar resultados negativos. Neste sentido, esperamos que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) seja enérgico com aqueles que, de forma irresponsável, lançam suspeitas indevidas sobre pessoas e instituições.”



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