
Luiz Fernando Pacheco foi encontrado inconsciente nas ruas de São Paulo
A morte do advogado criminalista Luiz Fernando Pacheco, de 51 anos, é investigada pela Polícia Civil de São Paulo (PCSP) por suspeita de intoxicação por metanol. O sócio-fundador do Grupo Prerrogativas foi encontrado inconsciente na madrugada desta quarta-feira (1º) em uma rua do bairro de Higienópolis, na região central de São Paulo.
Entenda: Advogado criminalista morre em SP após ser achado inconsciente
Momentos antes, o advogado teria enviado três mensagens em um grupo de amigos e as apagou em seguida. Depois, escreveu: “desculpem os erros, acho que tomei metanol” . Segundo a CNN, alguns membros do grupo chegaram a achar que ele tinha escrito em tom de brincadeira.
Testemunhas disseram que Pacheco apresentava convulsões e dificuldade para respirar antes de ser socorrido. Ele morreu pouco depois no Pronto-Socorro da Santa Casa de Misericórdia.
Suspeita de metanol
Pessoas próximas do criminalista disseram ao g1 que Luiz Fernando foi a um bar de Higienópolis com três amigos na noite de terça (30); os amigos teriam tomado cerveja, e ele uísque. O advogado estava desaparecido desde terça-feira (30), após cerca de 36 horas sem contato com familiares e amigos.
O caso é investigado pela PCSP como possível intoxicação por metanol. A Secretaria da Segurança Pública disse, em nota ao iG, que aguarda resultados dos laudos para esclarecer as causas da morte.
A Secretaria de Estado da Saúde confirma 11 casos de contaminação por metanol no Estado de São Paulo, sendo um óbito, de um morador de São Paulo. Os casos em investigação passaram a 41.
Quem era Luiz Fernando Pacheco?
Pacheco era sócio-fundador do Grupo Prerrogativas e conselheiro da OAB-SP. Atuou em casos de grande repercussão, incluindo a defesa de José Genoino no processo do Mensalão (Ação Penal 470).
Nos últimos 20 anos, concentrou sua atuação na área criminal e presidiu a Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-SP na gestão 2022/2024. Em uma portaria, a Ordem dos Advogados do Brasil de SP decretou luto oficial de três dias.
O Portal iG entrou em contato com a Polícia Civil de SP para mais detalhes sobre as investigações. A reportagem será atualizada assim que tivermos resposta.
IG Último Segundo