
Equipes realizam resgate em escola que desabou na Indonésia
Um internato islâmico desabou na tarde de segunda-feira (29) em Sidoarjo, na Indonésia, deixando ao menos um estudante morto, cerca de 80 pessoas feridas e 38 desaparecidos, entre alunos e trabalhadores que estavam no local no momento do colapso. As informações são do jornal Spiegel.
O acidente ocorreu durante a concretagem de uma laje no prédio ainda em construção.
Segundo a emissora CNN Indonésia, testemunhas relataram que o edifício tremeu e emitiu estalos antes de ruir em poucos segundos. O colapso teria sido provocado pela falha de uma viga de sustentação que não suportou o peso do concreto fresco.
O prédio, construído há poucos meses, já era usado para aulas, apesar de ainda estar em fase final de obras.
No momento do desabamento, cerca de cem estudantes estavam reunidos para a oração da tarde no segundo andar da escola.
Segundo a página de notícias Kilat, a estrutura já apresentava sinais de instabilidade durante a semana, quando barulhos incomuns foram notados no edifício.
Equipes de resgate trabalham no caso
O órgão nacional de busca e resgate (Basarnas) informou em publicação na rede X: “ Dois times de resgate do escritório de Surabaya, com 13 pessoas, foram enviados ao internato Al Khoziny em Buduran, Sidoarjo, que desabou nesta segunda-feira (29) por volta das 15h35 no horário local .”
Ainda segundo o comunicado, “ esta manhã a equipe tentou abrir acesso para evacuar vítimas na área A1. O processo de resgate está sendo realizado 24 horas por dia pela equipe conjunta de busca ”.
A emissora Kompas TV informou que sete pessoas soterradas foram localizadas com vida ainda na tarde de segunda-feira.
Vítimas com ferimentos graves
Entre os feridos, foram registrados adolescentes com fraturas, cortes profundos e traumatismos. Um dos sobreviventes precisou ter um braço amputado, segundo o relato da CNN Indonésia.
Agentes do serviço de emergência, bombeiros e voluntários seguem trabalhando com maquinário pesado para retirar os escombros. As autoridades mantêm as buscas pelos desaparecidos.
IG Último Segundo