Após o governo federal lançar o programa “Carro Sustentável” no dia 11 de julho, muitos modelos passaram a custar bem menos, com o IPI reduzido. É o caso do Fiat Argo Drive 1.0 MT.
Na grande São Paulo e interior é possível achá-lo a partir de R$ 76.500 na cor preta, enquanto o veículo com a carroceria em branco sai a R$ 77.500 – os valores incluem redução de IPI e promoção, segundo concessionárias consultadas. Oficialmente, o hatch é vendido por R$ 91.990 no site da marca. Mas vale a pena comprar a opção de entrada?
Pontos positivos
Sem dúvida, um dos pontos positivos do carro é a economia de combustível. Ao longo dos testes da MOTOR SHOW, ele ficou sempre acima dos 16 km/l na estrada e chegou a fazer até 19,1 km/l (com gasolina).
O número é maior do que os registros do Inmetro, com 13,6 km/l (gasolina) e 9,4 km/l (etanol), no ciclo urbano; e 14,5 km/l (gasolina) e 10,4 km/l (etanol), na estrada.
A avaliação também observou o consumo na cidade, que registrava, em média, 13 km/l no computador de bordo.
Outro ponto positivo é o multimídia com tela de 7 polegadas sensível ao toque. Apesar de básico, o equipamento conecta automaticamente ao entrar no carro via Apple Car Play por Bluetooth e funciona muito bem para escutar e escolher músicas no Spotify, instalado no smartphone. Além disso, também há Android Auto com espelhamento sem fio.
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Pontos negativos
O motor 1.0 Firefly flex de três cilindros rende pouco e não é nada esperto para ultrapassagens. Ele desenvolve apenas 71 cv (gasolina) e 75 cv (etanol) a 6.000 rpm, com um torque máximo de 10 kgfm (gasolina) e 10,7 kgfm (etanol) a 3.250 rpm. Para se ter uma ideia, em números divulgados pela Fiat, o carro vai de 0 a 100 km/h em 15,1 segundos (gasolina) e 14,4 segundos (etanol).
A embreagem é bem em cima, o que pode incomodar alguns motoristas, enquanto as marchas tem trocas curtas. O banco do motorista provocou um leve incômodo e não houve uma configuração plena para dirigir de forma confortável.
Em relação ao porta-malas, são apenas 300 litros. Mas não se deve esperar muito mais do que isso para hatches compactos.
Itens de série em destaque:
- LED nos faróis dianteiros;
- Luz diurna (DRL);
- Volante com comandos de rádio e telefone;
- Aerofólio traseiro;
- Alarme antifurto;
- Ar-condicionado com filtro antipólen;
- Brake Light e ESS (Sinalização de frenagem de emergência);
- Chave canivete com Fiat Code e telecomando para abertura das portas, vidros e porta-malas;
- Direção elétrica;
- Hill Holder (sistema ativo freio com controle eletrônico que auxilia nas arrancadas do veículo em subida);
- Airbag duplo (motorista e passageiro);
- Monitoramento de pressão dos pneus;
- Repetidores de seta no retrovisor;
- Travas elétricas nas portas e porta malas;
- Vidros elétricos dianteiros;
- Volante com regulagem de altura (manual).
Opcional
Como opcional, a marca oferece o kit chamado de “Drive Top”, que sai por mais R$ 2.300. Nele estão presentes os seguintes itens:
- Calotas exclusivas;
- Retrovisores externos elétricos + Tilt Down (rebatimento automático retrovisor direito ao acionar a ré);
- Ar-condicionado digital;
- Sensor de estacionamento traseiro com visualizador gráfico;
- Vidros elétricos traseiros com one touch e antiesmagamento;
- Chave presencial (Keyless Entry N Go);
- Faróis de neblina.
Cores
Para carroceria, apenas a opção Preto Vulcano sai sem custos. As demais partem de R$ 990 adicionais, tais como: Vermelho Montecarlo (R$ 990), Branco Banchisa (R$ 990), Prata Bari (R$ 1.990) e Cinza Silverstone (R$ 1.990).
Veredicto
Se o seu objetivo é ter um carro 0km econômico e bem equipado em termos de opções de entrada, o Argo é uma boa pedida. Agora, se você quer um motor mais esperto, escolha outras opções turbo no mercado ou até mesmo o propulsor 1.3 das configurações superiores do Argo, só que você vai pagar mais caro por isso.
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