Trump defende pena de morte para homicídio em Washington


Donald Trump, presidente dos Estados Unidos
Donald Trump/X

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (26) que seu governo buscará a pena de morte para quem cometer assassinato em Washington, DC.

Trump disse que se trata de “uma medida preventiva muito forte”, mas garantiu que todo o governo concorda.

“Não sei se estamos preparados para isso neste país. Mas não temos escolha. Se alguém matar alguém, a pena será a pena de morte” , disse, em reunião em seu gabinete.

Washington está sob intervenção federal desde 12 de agosto, quando Donald Trump assumiu o controle da segurança da capital, inicialmente por 30 dias.

Washington é um enclave federal único, estabelecido pela Constituição dos EUA e sob a jurisdição do Congresso, não pertencendo a nenhum Estado.

A legislação norte-americana lhe permite intervir na autoridade da cidade sob a alegação de que há uma emergência devido à alta criminalidade.

“O discurso é que eu sou um ditador, mas eu paro o crime. Então muita gente diz: ‘Se for esse o caso, eu prefiro um ditador’. Mas eu não sou um ditador. Eu só sei como parar o crime”, declarou o presidente.

Guarda Nacional e reforço

Além dos 800 membros da Guarda Nacional de Washington mobilizados, seis estados governados por republicanos  -Virgínia Ocidental, Carolina do Sul, Ohio, Mississippi, Louisiana e Tennessee –  decidiram enviar mais efetivos.

Também estão patrulhando a cidade a Polícia Metropolitana e agentes federais do FBI (polícia federal), da Agência Antidrogas (DEA) e do serviço de Imigração e Alfândega (ICE).

As autoridades municipais rejeitaram a alegação de que o crime violento está desenfreado na cidade e citaram estatísticas federais e municipais que mostram uma diminuição significativa desde o pico em 2023.

Trump também ameaçou expandir esse esforço a outras cidades, incluindo Chicago.

De acordo com a procuradora-geral, Pam Bondi, 1.094 pessoas já foram presas em Washington e 115 armas ilegais foram apreendidas desde o início da intervenção.

A pena de morte no Distrito de Colúmbia, onde está a capital americana, foi abolida na década de 1980.



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