
Roger Federer
O suíço Roger Federer, de 44 anos, entrou nesta sexta-feira (22) para o grupo restrito de esportistas bilionários. Segundo a Forbes, o ex-tenista acumula patrimônio de US$ 1,1 bilhão (R$ 6,05 bilhões), conquistado majoritariamente por meio de contratos de patrocínio, investimentos e sua participação na empresa suíça de artigos esportivos On.
A façanha coloca Federer como o segundo tenista a alcançar a marca, depois do romeno Ion Tiriac. O suíço encerrou a carreira em 2022 com 20 títulos de Grand Slam, mas foi fora das quadras que construiu a maior parte de sua fortuna.
A estimativa confirma uma trajetória em que ele foi o tenista mais bem pago do mundo por 16 anos consecutivos.
Ranking dos atletas bilionários
De acordo com a Forbes, apenas sete esportistas já ultrapassaram o patrimônio de US$ 1 bilhão (R$ 5,5 bilhões):
- Michael Jordan (basquete) – US$ 3,8 bilhões (R$ 20,9 bilhões)
- Ion Tiriac (tênis e hóquei) – US$ 2,3 bilhões (R$ 12,65 bilhões)
- Magic Johnson (basquete) – US$ 1,5 bilhão (R$ 8,25 bilhões)
- Junior Bridgeman (basquete) – US$ 1,4 bilhão (R$ 7,7 bilhões; falecido em março de 2025)
- Tiger Woods (golfe) – US$ 1,3 bilhão (R$ 7,15 bilhões)
- LeBron James (basquete) – US$ 1,2 bilhão (R$ 6,6 bilhões)
- Roger Federer (tênis) – US$ 1,1 bilhão (R$ 6,05 bilhões)
Como Federer construiu sua fortuna
A imagem de elegância e a ausência de polêmicas fizeram do suíço um dos garotos-propaganda mais valorizados do esporte. Marcas como Rolex, Mercedes-Benz, Lindt e Uniqlo mantiveram contratos de longa duração.
O salto mais relevante ocorreu em 2019, quando Federer adquiriu 3% da On, companhia que abriu capital em Nova York dois anos depois e hoje vale cerca de US$ 15 bilhões (R$ 82,5 bilhões). Sua fatia é estimada em US$ 375 milhões (R$ 2,06 bilhões).
Além disso, Federer fundou a Laver Cup, torneio anual de tênis que reúne astros do circuito, e investiu em startups de inovação, como a NotCo, empresa chilena de alimentos à base vegetal.
O que significa o marco
A entrada de Federer reforça a transformação do esporte em plataforma global de negócios.
Para especialistas, o suíço deve permanecer entre as figuras mais lucrativas mesmo aposentado, já que reúne 43,5 milhões de seguidores em redes sociais e mantém taxa de engajamento acima da de Novak Djokovic e Rafael Nadal.
Portal IG