inspiração para ser o 2º maior brasileiro

Em seu aniversário de 19 anos, nesta quinta-feira (21), João Fonseca ficaria feliz em receber de presente um lugar na lista dos 30 ou 40 melhores tenistas do planeta. Mas um pedido ousado para os próximos 12 meses — com alguma dose de realismo —, poderia ser a entrada no top-20, se tornando o segundo maior tenista do Brasil na história do tênis masculino.

Quem são os melhores tenistas do Brasil

Entre os homens, o segundo melhor lugar de um tenista brasileiro no ranking, depois de Gustavo Kuerten, pertence Thomaz Bellucci, que chegou ao número 21 do mundo em 2010. Mas antes de chegar lá, João teria que superar muitas feras e lendas como Carlos Kirmayr e Thomaz Koch.

Em quem João pode se inspirar

Fontes de inspiração não faltam para João Fonseca (44º do ranking da ATP) e para os fãs do tênis. Foi nessa idade que o terceiro no ranking atual da ATP, Alexander Zverev, saiu de número 49 para chegar a número 20 da lista, depois de fazer a final do ATP 500 de Halle e vencer o ATP 250 de Montpellier.

Entre os grandes campeões, Roger Federer, também saltou da 40ª posição para a 14ª aos 19 anos. O mesmo aconteceu com Novak Djokovic que saiu do número 63 do ranking para alcançar o top-20 e o top-10. Andy Murray foi 1º do mundo que subiu de 46º para o 10º lugar na mesma idade.

Resultados esperados — ou desejados

Nessa caminhada rumo à história do tênis do país, o jovem talento brasileiro precisa jogar melhor e disputar mais partidas, evoluindo no aspecto técnico, físico e mental.

Primeiro, João irá defender os pontos acumulados neste ano, como o título do Aberto de Buenos Aires. Ele também terá que atingir resultados importantes para conquistar pouco mais de 1.000 pontos que o separam do número 20. 

Qual o caminho para ser Top-20?

O brasileiro poderia ganhar os muitos pontos que faltam para o top-20 chegando às semifinais ou finais em torneios ATP 500 e avançando para fases mais decisivas, como as oitavas ou quartas de final, nos torneios Masters 1000 ou dos Grand Slams, a começar pelo US Open.

Fazendo as contas, João precisaria avançar mais duas ou três rodadas em cada torneio. Não é fácil, pois é como se ele tivesse que vencer todos os jogos que perdeu este ano e ainda buscar algo mais.

Uma “dupla mista” quase inédita

Para completar a festa brasileira, com a boa colocação de Bia Haddad Maia (10ª na WTA), seria mais uma oportunidade do país ter os seus segundos melhores tenistas em quadra na mesma temporada. Essa situação não se repete desde os anos 80, com Marcos Hocevar e Patrícia Medrado em quadra, seguidos por Luiz Mattar e Niege Dias. Bia Haddad já fez a sua parte, pois só perde para a imbatível Maria Esther Bueno na história do ranking feminino.

Confiras os 10 melhores brasileiros no ranking da ATP:

*atualizado em 21/08/2025

As 10 melhores tenistas brasileiras da história

*quando ganhou o Grand Slam não havia ranking oficial / **atualizado em 21/08/2025