dirigente se revolta com Corinthians


Por dívida de Raniele, presidente do Cuiabá se revolta com Corinthians
Reprodução/Twitter Cuiabá

Por dívida de Raniele, presidente do Cuiabá se revolta com Corinthians

O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, criticou duramente o Corinthians durante o programa G4, no canal BandSports, nesta sexta-feira (18), em função da dívida que o clube paulista tem com a equipe mato-grossense. 

Durante o debate sobre a condição financeira do Corinthians, o mandatário do Dourado entrou em contato com a produção do programa para esclarecer a situação envolvendo a dívida do alvinegro com o Cuiabá referente a contratação do volante Raniele no ano passado. Ele foi colocado no ar e explicou o caso. 

Sem receber nenhuma parcela pela transferência do jogador ao rival, Dresch se revoltou com a inadimplência corintiana.  “Se a gente vivesse num lugar sério, o Corinthians já deveria estar rebaixado há muito tempo, está fazendo hora extra” , disse. 

Segundo ele, existe uma benevolência das entidades que regem o futebol brasileiro com o calote de dívidas dos clubes grandes. 

“Aproveitando o espaço, porque a gente precisa deixar claro. A gente tem que parar de romantizar o calote, a coisa errada. Esse plano coletivo que o Corinthians teve aprovado pela CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas) não existe no mundo real de empresas, de credores e devedores. Isso é uma coisa que é criada pelo futebol, pela CBF junto com a CNRD”. 

“É uma permissão das pessoas pagarem uma dívida desse jeito, sem juros. Esse ano eu tive que recorrer ao mercado financeiro na faixa de 10 milhões de reais, isso custa ao Cuiabá 150 mil reais todos os meses de juros. A nossa irritação é que a gente já foi prejudicado pelo plano de pagamento que não existe no mundo real. O Corinthians sabia há sete meses do prazo que vencia ontem (quinta-feira) e eles não pagaram. As pessoas tem que ser mais responsáveis”, completou. 

Entenda a dívida

A dívida de R$ 18,5 milhões do Corinthians com o Cuiabá pelo volante Raniele foi diluída em um plano da Câmara Nacional de Resolução de Disputas que envolve também a quitação de outros credores do Timão. No total, o acordo chega a R$ 76 milhões que seriam divididos em 24 prestações. Contudo, o alvinegro não quitou a primeira parcela. Em função disso, o time pode ser punido e proibido de realizar contratações. 

Veja a participação na íntegra



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