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“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” Disse Martin Luther King
Circula nas redes sociais uma fala firme e lúcida do governador Tarcísio de Freitas que merece não apenas ser ouvida, mas amplificada nacionalmente. Em síntese, o governador diz que estamos correndo um risco, pois ao invés de governar estão fazendo campanha antecipada. O risco é de tomar decisões erradas pautadas nas eleições de 2026. De tributar o capital e o estoque de capital. Vão destruir poupança e impedir o investimento. E aí é o contrato com o fracasso. Vão fazer com que a gente flerte lá na frente com superinflação e superendividamento.
A advertência é clara. E correta. Tarcísio denuncia a captura da pauta econômica e fiscal pelo calendário eleitoral de 2026 e alerta que o Brasil, ao trocar responsabilidade por populismo fiscal, caminha rumo a um colapso anunciado. Ele afirma que o governo é contratado pela sociedade para entregar resultado. E isso deve ecoar em todo o país: o governante deve governar, não fazer campanha com a máquina pública. Assim salvaremos o Brasil do caos.
De fato, estamos, sim, diante de uma antecipação ilegal e desastrosa de campanha. A preocupação exacerbada com pesquisas e palanques substituiu a responsabilidade com a inflação, o equilíbrio fiscal e o crescimento sustentável. Enquanto isso, a conta amarga já começou a ser lançada sobre o povo e ficará ainda mais dura.
Por isso, em vez de apenas nos indignarmos, proponho que façamos o que fez a sociedade civil britânica quando, em 1961, fundou a Anistia Internacional. À época, milhares de cidadãos comuns enviaram cartas a ditadores do mundo todo, exigindo respeito aos direitos humanos. A história mostra que movimentos cívicos, organizados e firmes, pacíficos e democráticos, funcionam.
Então, que tal fazermos isso pelo Brasil? Mas com sabedoria: em vez de criticar diretamente o governo federal, para não sermos taxados de subversivos etc, proponho uma estratégia mais inteligente, pacífica e democrática.
Vamos iniciar uma mobilização de apoio consciente à fala do governador. Enviar para ele manifestações do jeito e pelo modo que cada um bem entender, por exemplo dizendo: “Concordo contigo, governador. Não aceitamos campanha antecipada nem populismo fiscal. Queremos resultado, responsabilidade e governo.” Essa pressão positiva, vinda do povo, da sociedade civil, pode reequilibrar a correlação de forças na Federação e ajudar a resgatar o país do abismo.
Faço a minha por aqui. Por este artigo. Espero que chegue ao governador.
Recomendo utilizar o canal oficial: o “Fala SP”, que é a plataforma de ouvidoria e participação cidadã do Governo de São Paulo. Basta acessar fala.sp.gov.br, selecionar o tipo de manifestação (elogio ou sugestão), escolher o destinatário (Secretaria de Governo ou Gabinete do Governador), escrever sua mensagem e enviar.
Com isso, mostramos consciência política, responsabilidade democrática e maturidade institucional. O momento exige coragem e inteligência. Que o nosso silêncio não seja cumplicidade.
“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” Disse Martin Luther King
É hora de apoiar o caminho certo.
Ricardo Sayeg. Jornalista. Advogado. Jurista Imortal da Academia Brasiliense de Direito e da Academia Paulista de Direito. Professor Livre-Docente de Direito Econômico da PUC-SP e do Curso de Recuperação de Empresas do Insper. Doutor e Mestre em Direito Comercial. Oficial da Ordem do Rio Branco. Presidente da Comissão de Direito Econômico Humanista do IASP. Presidente da Comissão Nacional Cristã de Direitos Humanos do FENASP. Comandante dos Cavaleiros Templários do Real Arco Guardiões do Graal.
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