
Ameaças de Trump freiam Ibovespa
Após duas sessões consecutivas de recordes históricos, o Ibovespa registrou leve baixa de 0,13% nesta terça-feira (8), fechando aos 139.302 pontos. Durante o dia, o índice da B3 chegou aos 138.770 pontos na mínima, refletindo o aumento das tensões comerciais provocadas por novas ameaças tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O giro financeiro somou R$ 18,5 bilhões.
Apesar do recuo, o Ibovespa conseguiu manter a marca dos 139 mil pontos no encerramento e segue com avanço acumulado de 15,81% no ano.
Trump anunciou que vai impor tarifas de 50% sobre o cobre até 1º de agosto e indicou que novos impostos sobre produtos farmacêuticos, semicondutores e outros setores podem ser definidos “em breve”, com alíquotas que podem chegar a 200%. O presidente também voltou a ameaçar países do bloco Brics com novas tarifas de 10%, o que reacendeu temores sobre uma nova rodada de guerra comercial.
O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, reforçou que os aumentos tarifários são parte de um plano para “trazer a produção de volta ao território americano”, e indicou que as tarifas anunciadas terão prazos definidos, sem novas extensões.
Já no mercado de câmbio, o dólar teve um dia de alívio e fechou em baixa de 0,58%, cotado a R$ 5,4458. O movimento acompanhou o recuo global da moeda americana frente ao euro e a outras divisas latino-americanas, como o peso mexicano, o chileno e o rand sul-africano.
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