Família de Juliana Marins denuncia descaso no traslado do corpo da brasileira


Família de Juliana Marins denuncia descaso no traslado do corpo da brasileira
Agência Brasil

Família de Juliana Marins denuncia descaso no traslado do corpo da brasileira

A família da publicitária Juliana Marins denunciou o descaso no traslado do corpo da jovem para o Brasil. Ela morreu após cair de um penhasco quando fazia uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão na ilha de Lombok, na Indonésia, no dia 21, Pelo Instagram, o perfil ResgateJulianaMarins publicou um forte desabafo, neste domingo (29).

Na primeira publicação no perfil, a família reclama que não conseguia confirmar o voo que levará o corpo de Bali, na Indonésia, até o Rio de Janeiro. Em seguida, a família acrescenta que “a Emirates em Bali não quer trazer minha irmã para casa” . Há dias, o pai da publicitária, Manoel Marins, está na Indonésia para trazer o corpo de volta ao Brasil.

Relembre o caso
Juliana fazia a trilha no Monte Rinjani quando caiu em um penhasco. Houve expectativa sobre o resgate dela, que era vista por imagens feitas de um drone e ainda se mexia. Na terça-feira (24), equipes de socorro confirmaram a morte. No intervalo entre a a queda e o resgate, a família reclamou da demora em iniciar os trabalhos de busca. O corpo só foi resgatado na quarta-feira (25).

A família alega que houve “negligência” no resgate. No entanto, a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, afirm que a brasileira não foi resgatada a tempo por conta das condições meteorológicas, terreno complicado e problemas na logística das operações de socorro.

Autópsia realizada por profissionais da Indonésia concluiu que a turista brasileira morreu em decorrência de hemorragia, provocada por danos a órgãos internos e fraturas ósseas. Segundo os legistas, os ferimentos foram provocados por traumas por contusão, ocorridos algumas horas antes do resgate do corpo. O laudo explica que, após o início da hemorragia, a morte levou menos de 20 minutos para ocorrer.

Traslado
A comoção com o caso fez com que a prefeitura de Niterói se dispusesse a pagar pelo traslado do corpo. Foi repassado à família o valor de R$ 55 mil. Em forma de homenagem, a prefeitura rebatizou de Juliana Marins uma trilha e um mirante da cidade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família. Um decreto publicado sexta-feira (27), no Diário Oficial da União , permite o custeio, pelo governo federal, do traslado de corpos de brasileiros mortos no exterior.

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