Nova fachada da Usina Cultural valoriza a cultura local e história do munícipio de Nova Friburgo


A fachada da Usina Cultural Energisa em Nova Friburgo ganhou novas cores, uma pintura que valoriza a cultura local e registra uma importante história do munícipio. Uma nova obra de arte, criada pelo artista visual, designer gráfico e músico Maycon Rocha, de Nova Friburgo, foi entregue nessa terça-feira, 24, em uma cerimônia com a presença dos diretores da Energisa Minas Rio, Eduardo Mantovani e Rodolfo Pinheiro, colaboradores e imprensa.

A obra, intitulada ‘A Costureira’, presta homenagem às mulheres costureiras de Nova Friburgo, figuras fundamentais na construção da cidade como um polo de moda. A pintura destaca uma figura feminina que costura elementos da cidade e da memória coletiva, simbolizando a energia fornecida pela Energisa. Eduardo Mantovani, diretor-presidente da Energisa Minas Rio, ressalta que o objetivo da obra é valorizar os profissionais e artistas locais.

“Esta obra é uma celebração das mulheres que ajudaram a moldar a identidade de Nova Friburgo como um importante cenário da moda nacional. Queremos destacar o talento dos artistas locais,que transformam espaços públicos em lugares de memória e reflexão. ‘A Costureira’ é um tributo à força e à arte que movem o município. Apoiando projetos como esse, a Energisa reforça seu compromisso com o desenvolvimento e a cultura da comunidade friburguense”.

O projeto foi selecionado entre 15 outros trabalhos incríveis, por meio de um edital que buscava um artista individual ou coletivo para criar e executar um painel artístico na Usina Cultural Energisa. Maycon, que atua na cidade desde 2008, é conhecido por seus murais autorais com forte carga poética e identidade visual marcante. Ele é o idealizador do festival Imaginários e trabalha como designer de estampas.

“É com imenso orgulho que fui contemplado pela Energisa para expressar minha arte. A obra que realizei entrelaça-se com a rica história de Nova Friburgo. Este projeto é uma homenagem especial à minha avó, que também era costureira e uma das primeiras pessoas a me incentivar na arte. Sinto que havia uma lacuna na valorização dessas mulheres que são a base da economia da cidade, e estou honrado em poder prestar essa homenagem.”



Jornal da Região