A Copa do Mundo de Clubes está unindo aquilo que a Libertadores separa. Diante dos poderosos europeus, torcedores sul-americanos fazem aliança nas redes para dar apoio às equipes que representam a região e azarar clubes do velho continente.
Toda essa união tem dado resultado. Na primeira rodada, os clubes da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) se mantiveram invictos e demonstraram competitividade contra equipes da UEFA (União das Associações Europeias de Futebol).
Até mesmo o mexicano Monterrey, que pertence à Concacaf (Confederação das Associações de Futebol da América do Norte, Central e Caribe), conseguiu empatar com o atual vice-campeão da Champions League, Inter de Milão, expandindo a união para toda a América Latina.
Diferentemente de uma Copa do Mundo de seleções, em que cada equipe representa uma só nação, nesta edição o Brasil é o país com o maior número de representantes: Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo, todos os quatro últimos campeões da Copa Libertadores.
Assim, tornou-se comum o discurso nas redes sociais de brasileiros dizendo torcer para equipes que não se classificaram para a competição, mas que estão apoiando times do país.
O número de equipes do Brasil influencia diretamente na quantidade de atletas do país. De todos os 32 times, os brasileiros estão no topo entre atletas, com 141 jogadores.
A Argentina está sendo representada por Boca Juniors e River Plate, pelo bom desempenho das duas equipes nas últimas Libertadores, e é a segunda nacionalidade mais representada na competição, com 103 atletas espalhados pelos times .
A competição inédita tem proporcionado comparações e reflexões sobre o futebol dentro e fora de campo. Afinal, qual seria o potencial das grandes equipes europeias sem atletas sul-americanos?
Para quem não pode acompanhar o torneio disputado nos EUA presencialmente, as redes sociais têm sido uma arquibancada, com análises do torneio, elogios e muito humor. Veja memes que estão unindo sul-americanos na inédita Copa do Mundo de Clubes.
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Folha de S.Paulo
