
Cano titular? Renato Gaúcho revela plano para estreia no Mundial’
O Fluminense estreia na edição de 2025 do Mundial de Clubes na terça-feira (17), às 13h, logo contra o principal adversário do Grupo F: o Borussia Dortmund, da Alemanha.
O Portal iG está cobrindo o Mundial de Clubes diretamente dos Estados Unidos, com o repórter João Kerr, que participou da entrevista coletiva do treinador Renato Gaúcho na véspera de sua estreia na competição.
Durante o encontro com a imprensa o técnico revelou qual é o plano da comissão técnica com Germán Cano para o jogo contra os alemães. O atacante argentino está recuperado de uma lesão ligamentar no joelho.
“Está 100% curado, mas nessas horas, o que mais falta ao jogador é o ritmo de jogo, algo muito importante, principalmente se tratando de jogos difíceis. Então, a princípio, para esta partida, vai esperar um pouco. A gente sabe que o horário (12h no horário local) atrapalha um pouco também, independente da temperatura, com os jogadores sem ritmo de jogo. Mas durante a partida, é quase certo que ele vai entrar”, disse Renato em entrevista coletiva.
Além da postura em relação ao goleador, o técnico afirmou que, apesar do respeito, seu time jogará em busca dos três pontos contra o Dortmund e qualquer outra equipe no torneio.
“Temos que tomar cuidado na parte defensiva, mas o que eu posso te dizer é: meu time vai respeitar qualquer tipo de adversário, seja na estreia ou depois, mas ele sempre vai jogar para ganhar. É dessa maneira que eu trabalho meu grupo. Meu time joga para ganhar. (…) Eu nunca vou preparar uma equipe minha somente para se defender. Vou sempre trabalhar a parte tática, principalmente quando o adversário estiver com a bola. Agora, sem dúvida alguma, com a bola, jogaremos com coragem”, revelou Portaluppi.
Veja abaixo outras aspas da entrevista coletiva de Renato Gaúcho:
Diferença entre europeus e sul-americanos
“A diferença é muito grande na parte financeira. Realmente, aqui fora, os times têm muito mais condições. Mas sabemos que, hoje em dia, não existe jogo fácil. Logicamente, respeitaremos o adversário, mas no campo, são 11 contra 11”.
“Muita gente aponta os europeus como favoritos, pelos nomes no papel, pela condição financeira, mas temos que lembrar, nem sempre o favorito vence. Não vejo como o técnico deles (Niko Kovać, que colocou Borussia Dortmund e Fluminense como os favoritos ao grupo). Das quatro equipes, acredito que qualquer uma possa passar”.
Experiência em Mundiais e DVD da partida contra o Hamburgo
“Vou deixar o DVD de lado, mas a experiência que tive é importante, posso passar para o grupo. (…) Por ter vivido isso, posso tranquilizar meu elenco, tenho passado bastante confiança para eles. Sabemos das dificuldades que vamos enfrentar, mas o mais importante, é que é um privilégio, não só pra mim, mas também para o clube e os jogadores, enfrentando as melhores equipes do mundo”.
Vantagem física sobre o Dortmund?
“(O Dortmund) é uma equipe muito forte, vimos nos ultimos jogos. Em termos de desgaste, acredito que não é tanto. Estamos nos desgastando muito no Brasil. Tivemos uma semana aqui, buscamos recuperar bem o grupo aqui, mas é muito difícil enfrentar os europeus de qualquer maneira”.
Além do diagnóstico físico do Borussia Dortmund, Renato revelou uma torcida inusitada do Tricolor para o duelo de estreia no Mundial de Clubes, e afirmou que a paciência com a bola pode ser a chave para o time no jogo.
“Estávamos torcendo para fazer calor no jogo, mas infelizmente, isso não vai nos ajudar. Nós poderíamos ser beneficiados pelo calor, já que nosso adversário é de um país que faz bastante frio, mas (a partida) estará em uma temperatura semelhante ao clima que eles estão acostumados. É importante que valorizemos a posse de bola, o que pode cansá-los, já que eles estão treinando há poucos dias”.
Comparação com a edição de 2017, na qual treinava o Grêmio
“Naquela época eram dois jogos, semifinal e final, onde enfrentamos o melhor time do mundo, o Real Madrid. Agora são três jogos, novamente contra três adversários poderosos. O que muda é a experiência. Vou ganhando mais experiência e passando para meus atletas”.
“Na ocasião, também tínhamos vários jogadores no departamento médico. Agora não, estamos com quase todos à disposição. Mas, acima de tudo, é um privilégio ter disputado o Mundial como jogador, como treinador pelo Grêmio, e agora, com o Fluminense”.
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