
Abel Ferreira falou sobre o jogo do Palmeiras diante do Porto
O empate sem gols entre Palmeiras e Porto não agradou ao técnico Abel Ferreira. Em entrevista após o apito final, o português destacou o estilo de jogo do Verdão e revelou frustração com o resultado.
“Não sei se vamos jogar com times melhores ou piores do que o Palmeiras, mas temos uma forma de jogar e vamos jogar assim. Pressionamos a saída de bola, sabemos propor o jogo quando nos deixam mas sabemos aproveitar os contra-ataques”.
Abel elogiou o goleiro reserva do Porto, Cláudio Ramos, que fez um grande jogo substituindo Diogo Costa, arqueiro titular dos Dragões e da seleção portuguesa, que acabou lesionado.
“Se esse goleiro deles é o reserva, imagina o titular. É um orgulho criarmos oportunidades suficientes tanto na primeira etapa quando na segunda, mas fico frustrado pelo resultado. Nunca tenho a certeza se vamos ganhar. Não sei o que vai acontecer no final.
Finalizações
“Os jogadores têm que saber o que têm que fazer em campo, mas se tirarem a bola em cima da linha, não temos o que fazer. Defender também é uma arte. Queria eu passar os 90 minutos como foram esses últimos 15. Era uma equipe muito jovem, como a nossa”.
“Agora é como andar de bicicleta, só não parar de pedalar. As vezes, em três oportunidades, fazemos três gols. O treinador pode influenciar os jogadores na parte técnica e na parte mental. As decisões, como Mauricio chutar rasteiro ou chutar pro alto, pertencem aos jogadores. Não ao treinador. O futebol pertence aos protagonistas, os jogadores.”
Estádio vazio?
“O problema é que o estádio é muito grande. 46 mil pessoas em um estádio é ótimo. Podiam ter fechado o terceiro anel e concentrado todos abaixo. Quanto aos preços, não cabe a mim. Sei que o Palmeiras tem mais de 16 milhões de torcedores e eles mostraram sua força do começo ao fim. Pena não os termos o presenteado com uma vitória.”
Fala, Anselmi!
Técnico do Porto, Martín Anselmi destacou o feito da equipe em parar Estêvão, avaliou a partida e falou sobre a recuperação do futebol competitivo do time.
“Nosso objetivo era competir. Conseguimos competir, principalmente no primeiro tempo e nos 10 primeiros minutos de segundo tempo”.
“Conseguimos parar a dupla Estevão e Felipe Anderson com sucesso, depois o Estevão trocou de lado, mas conseguimos trocar bons passes, faltou a boa execução”.
“Nessa situação o goleiro mostrou uma boa capacidade. Compensamos a falta de ritmo, no final, nos últimos 15 minutos perdemos o controle da bola, mas não o controle do jogo, afinal temos que saber lutar”.
“Viemos da temporada que viemos. Então antes de tudo tínhamos que competir. Recuperar a força. Jogar de portas fechadas no nosso centro de treinamento não é a mesma coisa. Mostramos o que queremos ser em relação a luta, temos que marcar essa partida como o que queremos ser, competir. Mostramos que queremos ganhar e que somos uma equipe. Estando juntos, podemos ser o Porto que os adeptos querem”.
Acesse nossa página e confira as principais notícias dos esportes no Brasil e no mundo.
Portal IG