Esposa de empresário morto em SP pede justiça: ‘Está difícil’


Adalberto Amarilio dos Santos Júnior e Fernanda Dândalo
Reprodução/redes sociais

Adalberto Amarilio dos Santos Júnior e Fernanda Dândalo

A farmacêutica Fernanda Dândalo, esposa do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, de 35 anos,  usou as redes sociais para expressar o luto e a dor pela morte do marido.

Adalberto foi encontrado sem vida dentro de um buraco de três metros de profundidade, em uma obra da Prefeitura de São Paulo, nas proximidades do Autódromo de Interlagos, na última terça-feira (3), após quatro dias desaparecido.

“Recebi a pior notícia da minha vida. Meu amor, saiba que eu te amo demais e agradeço por tudo o que fez por nós nesses anos todos. Não sei como viverei sem você”, escreveu Fernanda em publicação acompanhada por uma foto do casal. “Peço a Deus que te receba de braços abertos e que nos dê forças para continuar, pois tudo me lembrará você. Está muito difícil, meu Deus, saber que você não voltará. Te amo, te amo, te amo” , desabafou.

Fernanda afirmou que desconfia de que o marido tenha sido vítima de um crime. “Eu amo meu marido mais que tudo. Ninguém saberá a dor que estou sentindo. Estamos passando por um pesadelo sem respostas. Eu preciso de respostas. Meu marido só tinha que chegar ao carro e vir embora. Isso foi tirado dele de maneira brutal” , declarou em entrevista ao G1.

O corpo de Adalberto foi encontrado dentro da vala vestindo apenas uma camisa. Ele estava sem calça e sem os tênis, e tanto o celular quanto o capacete que usava foram localizados junto ao corpo no fundo do buraco. Imagens de câmeras de segurança mostram o empresário caminhando sozinho pelo estacionamento do Autódromo de Interlagos na sexta-feira (30), dia em que foi visto pela última vez.

A Polícia Civil trata o caso como morte suspeita. Segundo as investigações, não há indícios de que a vítima tenha tentado sair do local, o que reforça a hipótese de que o corpo tenha sido colocado na vala já sem vida. A estimativa é de que a morte tenha ocorrido entre 36 e 40 horas antes do corpo ser localizado.

A Prefeitura de São Paulo, responsável pelo Autódromo de Interlagos, afirmou por meio de nota que a obra estava devidamente sinalizada e isolada com tapumes e barreiras de concreto.



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