dois mortos e 200 carros incendiados

Após a histórica vitória do  Paris Saint-Germain (PSG) sobre a Inter de Milão na final da Liga dos Campeões de 2025, Paris vivenciou uma noite de celebrações que rapidamente se transformaram em violência, destruição e vandalismo generalizado.

O PSG conquistou seu primeiro título europeu com uma vitória por 5 a 0, tornando-se o segundo clube francês a vencer a competição, após o Olympique de Marselha em 1993.

A celebração começou com entusiasmo, mas logo resultou em tumultos. Na madrugada do título ocorreram saques, incêndios e confrontos com a polícia, principalmente nas áreas do Parc des Princes e dos Campos Elísios. Mais de 200 veículos foram incendiados, e 264 incêndios foram registrados pela brigada. 22 policiais e sete bombeiros ficaram feridos.

Um homem de 23 anos morreu atropelado enquanto andava de patinete em Paris. Um jovem, de 17 anos, foi esfaqueado em Dax.

O presidente Emmanuel Macron condenou os atos violentos, afirmando que “nada justifica o que aconteceu nas últimas horas”. O ministro do Interior, Bruno Retailleau, chamou os responsáveis de “bárbaros”, o que gerou controvérsias políticas, com críticas de que a resposta policial foi excessiva. 

Números da destruição

Além das duas mortes, 22 policiais e 7 bombeiros ficaram feridos durante os ataques. 559 pessoas foram detidas, incluindo 491 em Paris. 264 veículos foram incendiados e dezenas de estabelecimentos comerciais saqueados.

Danos também em Munique

Além dos incidentes em Paris, torcedores do PSG causaram danos no Allianz Arena, em Munique, após a final. Torcedores invadiram o campo e arrancaram pedaços da grama como recordações, resultando em danos significativos no gramado. A UEFA anunciou que multará o PSG pelo ocorrido.

O Paris Saint-Germain emitiu uma declaração oficial sobre os ataques ocorridos em Paris após a conquista histórica do clube. O clube condenou veementemente os atos de violência e vandalismo, ressaltando que tais comportamentos não refletem o verdadeiro espírito de sua torcida. O PSG pediu que os fãs celebrem o título de maneira respeitosa e pacífica, alinhando-se com a postura das autoridades francesas que também repudiaram os incidentes.