Cabo Frio, RJ – A principal vitrine de Cabo Frio, a Praia do Forte, tem se tornado palco de cenas alarmantes de violência. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram ambulantes sendo agredidos, enquanto relatos indicam que até mesmo fiscais da Prefeitura foram alvo de ataques. A situação revela uma gestão municipal marcada pela hostilidade e pela falta de diálogo, com uma postura que, segundo críticos, fomenta ainda mais conflitos, desemprego e o desespero entre os trabalhadores.
A cidade, que carece de ordenamento em suas praias e em diversas outras áreas, vê as medidas restritivas concentrarem-se na Praia do Forte sem que alternativas ou contrapartidas sejam oferecidas à população. A gestão do prefeito Dr. Serginho é cobrada pela ausência de um estudo de carga e limites das praias, fundamental para definir a capacidade e o tipo de comércio permitido.
Promessas Não Cumpridas e Acusações de Apadrinhamento
Apesar das promessas de regularização e cadastramento de trabalhadores locais, a Prefeitura não apresentou nenhum avanço. Muitos ambulantes, que atuam há anos e estão em situação irregular por incompetência de gestões anteriores e da atual, seguem sem amparo legal. Em meio a esse cenário, surgem acusações de que a falta de regularização é, em parte, facilitada pela ausência de “vereadores que facilitem” certos processos.
Ainda mais grave, críticos apontam uma dualidade de tratamento por parte da fiscalização municipal. Enquanto a “mão pesada” se abate sobre trabalhadores informais, não há o mesmo rigor com “empresários amigos do rei” que, segundo denúncias, ocupam irregularmente espaços públicos em áreas como a Passagem, a Praia, o Boulevard Canal e Porto Alegre.
Falta de Soluções e Desumanidade da Gestão
A cidade de Cabo Frio sofre com a escassez de empregos. Diante disso, a política atual de impedir o trabalho de ambulantes com violência e coerção é vista como uma solução desumana.
Até o momento, a gestão do Dr. Serginho não apresentou qualquer plano de regularização ou alternativas viáveis para a geração de emprego e renda para a população afetada. A falta de respostas e a intensificação da violência reforçam a percepção de uma administração insensível às necessidades mais básicas dos cidadãos.