Mais demissões rondam a Prefeitura de Cabo Frio neste mês

Cabo Frio enfrenta um turbilhão de incertezas no âmbito da administração pública. Após a recente onda de mais de 100 demissões, a prefeitura, sob o comando do Dr. Serginho, se prepara para um novo ciclo de cortes, que podem atingir centenas de funcionários. A medida, justificada oficialmente pela necessidade de “ajustar a folha de pagamento”, expõe a fragilidade financeira do município e a controversa gestão do prefeito.

Embora a prefeitura não tenha divulgado detalhes sobre as áreas afetadas, os bastidores apontam para um impacto significativo em setores cruciais como Saúde, Comsercaf (Companhia de Saneamento de Cabo Frio) e Administração, além de outras pastas. A dimensão dos cortes, somada à falta de transparência, gera apreensão entre os servidores e a população, que teme a precarização dos serviços públicos.

A justificativa de “folha de pagamento inchada” soa como um reconhecimento implícito de uma gestão que, desde o início, acumulou cargos e compromissos financeiros insustentáveis. A alegação de que as demissões são necessárias para “ajustar” as contas expõe a incapacidade da administração Dr. Serginho em lidar com a crise financeira que assola o município.

A situação é ainda mais grave se considerarmos que, em janeiro de 2025, Cabo Frio decretou calamidade financeira, com uma dívida bilionária que compromete o funcionamento da máquina pública. A recente operação da Polícia Federal na casa do prefeito, embora não diretamente ligada às demissões, lança uma sombra de desconfiança sobre a gestão, que já enfrenta críticas por supostos esquemas de corrupção.

Enquanto a prefeitura se defende com a necessidade de “reorganizar as finanças”, a população de Cabo Frio se vê diante de um futuro incerto, com a iminência de mais demissões, a precarização dos serviços públicos e a falta de clareza sobre o rumo da administração Dr. Serginho. A pergunta que fica é: quem pagará a conta dessa crise