CBF se pronuncia após deputada pedir afastamento de Ednaldo
Um dia após o pedido do afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), feito pela deputada Daniela do Waguinho(União Brasil-RJ), a entidade se pronunciou sobre o caso.
Em nota oficial, a CBF alega não ter acesso ao laudo pericial utilizado pela deputada, e afirma que o mesmo está sendo utilizado de forma “midiática e precipitada”.
A perícia citada pela organização revelou ilegitimidades na assinatura do Coronel Nunes, alegando que a assinatura do tal na liminar que devolveu o cargo de presidente da entidade para Ednaldo Rodrigues em janeiro de 2024 foi forjada.
“As assinaturas questionadas divergem do punho periciado de Antônio Carlos Nunes de Lima em características personalíssimas e imperceptíveis. Portanto, conclui pela impossibilidade de veiculação do punho referente a Antônio Carlos Nunes de Lima em relação às assinaturas que lhe competem contidas nos objetos desta perícia. Bem como, concluindo pela fragilidade do documento questionado, em razão da ausência de rubricas e fixação de folhas, facilitando a troca de folhas com a alteração do seu conteúdo”, revela o documento feito pela perita Jacqueline Tirotti e divulgado pelo site “Leo Dias”.
Veja abaixo o pronunciamento completo da CBF:
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reitera seu compromisso com a transparência, a legalidade e a boa-fé em todas as suas ações e decisões institucionais.
Diante das recentes notícias veiculadas na imprensa sobre suposto vício de vontade em assinatura constante do acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a legitimidade da eleição do presidente Ednaldo Rodrigues, a CBF esclarece que ainda não teve acesso formal ao referido laudo pericial, supostamente asssinado por perito particular, que está sendo utilizado de forma midiática e precipitada, em verdadeira espetacularização que atende a interesses nada republicanos e aparentemente questionado por terceiros absolutamente estranhos ao processo.
A CBF enfatiza que todos os atos relacionados ao acordo mencionado foram conduzidos dentro da legalidade e com a participação de representantes devidamente legitimados. O processo foi legítimo e teve acordo homologado.
É absolutamente inverdade que esse processo tenha sido reaberto a pedido de uma parlamentar.
A CBF confia plenamente na Justiça brasileira e permanece à disposição das autoridades competentes para esclarecer quaisquer dúvidas que eventualmente surjam. A entidade segue focada em sua missão de promover o futebol brasileiro com seriedade, profissionalismo e respeito às instituições e com absoluta tranquilidade de que todos os princípios de boa gestão e de probidade são diuturnamente respeitados.
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Portal IG