Novos bombardeios nesta quinta deixaram também 14 crianças mortas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. ONU disse que bloqueio atual impede entrada de alimentos. Tenda atingida por ataque de Israel na Cidade de Gaza, em 17 de abril de 2025.
Jehad Alshrafi/ AP
Ataques de Israel na Faixa de Gaza nesta quinta-feira (17) deixaram 23 mortos pessoas, incluindo 14 crianças e uma família inteira de dez pessoas, afirmou o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
Os bombardeios ocorreram em diferentes regiões da Faixa de Gaza. Em um deles, na cidade de Khan Younis, no sul do território, cinco crianças, quatro mulheres e um homem de uma mesma família morreram.
Em outro ataque, na Cidade de Gaza, que fica no norte da Faixa de Gaza, outras 13 pessoas morreram, e nove delas eram crianças, de acordo com o Hospital Indonésio, que recebeu as vítimas.
Israel encerrou seu cessar-fogo com o Hamas no mês passado e voltou a bombardear Gaza desde então, matando centenas de pessoas e tomando grande parte do território para pressionar os terroristas a aceitar mudanças no acordo para uma nova trégua.
O Exército israelense afirma que tenta evitar ferir civis e atribui as mortes ao Hamas, pois opera em áreas residenciais.
ONU diz que ataques impede entrada de comida
Ataque israelense destrói hospital em Gaza
Também nesta quinta, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou sobre o crescente impacto do bloqueio israelense à entrada de ajuda humanitária, que já dura seis semanas e, segundo a ONU, que impede a entrada de alimentos e outros suprimentos no território palestina.
O escritório de direitos humanos da ONU disse que quase todos os mais de 2 milhões de habitantes de Gaza agora dependem de apenas 1 milhão de refeições preparadas produzidas diariamente por cozinhas de caridade apoiadas por grupos de ajuda.
G1 Mundo