No início da tarde desta quinta-feira (17), as merendeiras demitidas do Colégio Municipal Paulo Freire realizaram uma manifestação em frente à sede da Prefeitura de Búzios. Reivindicando explicações sobre as demissões consideradas retaliatórias, as trabalhadoras, de forma pacífica, pediram diálogo com o prefeito Alexandre Martins e apoio da administração municipal para garantir seus direitos.
Entenda o caso
Na última terça-feira (14), as trabalhadoras foram dispensadas pela empresa AMX Comércio e Representações um dia após aderirem a uma paralisação por atraso no pagamento de salários. A decisão gerou uma onda de protestos de estudantes, professores, vereadores e do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe Lagos), que consideram a medida uma retaliação injusta.
Segundo nota publicada por alunos da escola nas redes sociais, as merendeiras sempre foram prestativas e respeitosas, preparando com dedicação as refeições dos estudantes. “Na segunda-feira (14), elas fizeram uma greve para reivindicar o pagamento atrasado. No dia seguinte, foram todas demitidas. Isso é uma injustiça com profissionais que sempre nos trataram com carinho e dignidade”, diz o texto de repúdio.
Diante da repercussão, a Prefeitura de Búzios afirmou que os serviços de alimentação escolar são prestados pela empresa terceirizada, contratada via licitação, e que é de responsabilidade da empresa o cumprimento dos pagamentos de salários de seus funcionários. A Prefeitura declarou ainda que a decisão de demitir as funcionárias partiu unicamente da empresa AMX, sem qualquer determinação da Administração Municipal. Por fim, informou que segue acompanhando o caso e espera que a empresa tome as medidas necessárias para garantir a continuidade e a qualidade do serviço prestado à comunidade escolar.
Fonte: Fonte Certa