Com o Mover, consumidores podem poupar R$ 8 bi em combustíveis, diz Alckmin


Ao buscar incentivar a produção de carros mais eficientes e menos poluentes no País, o programa Mover tem potencial de fazer com que consumidores economizem cerca de R$ 8 bilhões na compra de combustíveis. O cálculo foi feito pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), considerando os anos de 2027 a 2031. O número foi comentado pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, ao falar com a imprensa sobre o decreto publicado na terça-feira que regulamentou um parte do Mover. O próximo decreto será o que define o chamado IPI Verde, mas Alckmin preferiu não dar uma estimativa de quando o ato será divulgado.

“Nós vamos ter veículos com melhor eficiência energética, eles vão poder andar mais com menos combustível, então beneficia os consumidores a eficiência energética, poupa dinheiro dos consumidores, ajuda o meio ambiente”, disse Alckmin.

Segundo ele, o Mover também fará com que o setor automotivo reduza em 12% as emissões de gases de efeito estufa.

“O Mover traz um crédito tributário de R$ 3,8 bilhões este ano. No ano que vem, são R$ 3,9 bilhões de incentivo para que a indústria automotiva busque eficiência energética em benefício do consumidor e da sociedade como um todo, reciclabilidade e segurança automotiva”, disse o ministro.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Uallace Moreira, a previsão de que consumidores poupem R$ 8 bilhões no gasto com combustíveis leva em conta a expectativa de que, ao promover o processo de eficiência energética, haja uma redução no consumo de combustível fóssil em 1,5 bilhão de litros.

O secretário também explicou que o decreto publicado na terça será regulamentado por oito portarias, que já estão encaminhadas. Ainda segundo ele, a questão da reciclabilidade colocada no decreto será construída junto do setor em um grupo de trabalho. “Portarias já estão prontas, estão bem encaminhadas. Presidente Alckmin sempre cobra que tudo que seja feito no governo seja feito a partir de um diálogo. Então a questão da reciclabilidade, temos um grupo de trabalho para estabelecer critérios para se chegar ao 80%, 85% de reciclabilidade”, contou Moreira.



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