De acordo com o registro de ocorrência, feito pelo pai de um dos alunos por meio da Delegacia Online, as mensagens traziam ameaças explícitas de morte e mencionavam diretamente o nome da escola e o local onde os estudantes deveriam “tomar cuidado”. As frases continham erros gramaticais e foram escritas em tom agressivo, como: “eu vou matar você, não sei escrever, mais sei enfiar a faca no seu pescoço”.
Preocupado com a gravidade das ameaças, o Delegado Titular da 82ª DP, Dr. Cláudio Vieira, determinou atenção imediata ao caso, acionando a equipe do Grupo de Investigações Complementares (GIC) para que as diligências fossem iniciadas ainda na noite de domingo (14).
Na manhã seguinte, os agentes realizaram entrevistas com os alunos ameaçados, acompanhados pela diretora e pela coordenadora da escola, utilizando técnicas de depoimento especial previstas na Lei Henry Borel. A partir da apuração dos dados cadastrais do número de telefone utilizado, a equipe localizou o autor das mensagens: um adolescente de 16 anos, colega das vítimas, que afirmou se tratar de uma “brincadeira” entre amigos.
O jovem, acompanhado da mãe, foi conduzido à delegacia, onde foram lavrados os documentos pertinentes. O caso seguirá para o juizado competente. A autoridade policial orientou o adolescente sobre a gravidade da conduta e sobre a necessidade de afastar-se de comportamentos que entrem em conflito com a lei.
A atuação rápida da 82ª DP foi destacada como essencial para prevenir qualquer situação mais grave, especialmente diante de eventos trágicos semelhantes ocorridos no passado. A Polícia Civil reforça o compromisso com a segurança no ambiente escolar e lembra que ameaças, ainda que consideradas “brincadeiras”, têm consequências legais e não devem ser toleradas.