O último final de semana na paradisíaca Praia do Forte, em Cabo Frio, foi manchado por cenas de violência que expõem a controversa política de “organização” da orla implementada pelo governo do Dr. Serginho (PL). O confronto físico entre um funcionário da Fiscalização de Postura e um trabalhador ambulante, presenciado por turistas e outros profissionais da praia, não é um incidente isolado, mas sim um sintoma alarmante da forma truculenta com que a gestão municipal tem lidado com aqueles que tiram seu sustento da areia.
Longe de promover a ordem e o bem-estar de todos, a atuação de agentes públicos, sob a égide da administração Serginho, tem se caracterizado por uma abordagem repressiva e desproporcional contra os trabalhadores da praia. As denúncias de perseguição, apreensão arbitrária de mercadorias e, agora, agressão física, pintam um quadro sombrio da aplicação da lei, onde a força bruta parece substituir o diálogo e o respeito pelos direitos trabalhistas.
É inaceitável que a busca por uma orla “organizada” se traduza na criminalização da pobreza e na violência contra pais e mães de família que lutam por sua subsistência. A cena de um contratado da fiscalização agredindo um ambulante expõe a falta de preparo e a cultura de confronto que, infelizmente, parecem permear a atuação de alguns agentes públicos em Cabo Frio.
As perguntas que ecoam na areia da Praia do Forte são urgentes: qual o limite da “organização” imposta pelo governo Dr. Serginho? Até quando trabalhadores serão tratados como inimigos em sua própria cidade? Que medidas concretas serão tomadas para responsabilizar os agentes envolvidos na agressão e, mais importante, para reorientar a política de fiscalização, priorizando o diálogo, o respeito e a busca por soluções justas e inclusivas para os trabalhadores da praia?
A beleza natural de Cabo Frio não pode ser ofuscada pela violência e pela truculência de uma gestão que parece mais preocupada em impor uma ordem autoritária do que em construir um ambiente de trabalho digno e respeitoso para todos que dependem da orla para sobreviver. A sociedade civil e os órgãos competentes precisam urgentemente se atentar para essa escalada de violência e exigir uma mudança radical na forma como o governo Dr. Serginho trata os trabalhadores da praia.
A Praia do Forte merece ser um espaço de convívio pacífico e próspero para todos, e não um palco de confrontos e injustiças.
Veja o vídeo do “abuso de poder” publicada no perfil de Dirlei Pereira no Instagram
https://www.instagram.com/reel/DIb7wXgxZZ8/?igsh=MXduMHdkZmZsZnp0NA==
