Presidente do Colo Colo se manifesta após mortes na Libertadores


Presidente do Colo-Colo se pronuncia após mortes na LIbertadores
Reprodução/ Canal 24

Presidente do Colo-Colo se pronuncia após mortes na LIbertadores

O presidente do Colo-Colo, Aníbal Mosa, se pronunciou na madrugada desta sexta-feira (11) após a tragédia que deixou duas pessoas mortas antes do duelo contra o Fortaleza, válido pela segunda rodada da Libertadores. As vítimas, uma jovem de 18 anos e um menino de 13, morreram nos arredores do Estádio Monumental, em Santiago, antes da partida ser suspensa por invasão de torcedores.

“O mais terrível é a perda das duas vidas. Vamos analisar o nosso centenário, a partida e as possíveis sanções. Hoje o mais difícil é a morte desses dois torcedores. E isso nos deixou em choque. Vamos nos colocar à disposição das famílias para ver como podemos ajudar”, declarou Mosa.

O dirigente do clube chileno também criticou a atuação das forças de segurança e cobrou mudanças urgentes. “Vamos conversar com as forças de segurança e a polícia para garantir que esse tipo de coisa não continue acontecendo. Isso não prejudica apenas o Colo-Colo, mas também o país e a harmonia social. Temos que encontrar soluções e definir metas para garantir que isso não aconteça novamente”, afirmou.

Sobre a invasão de campo que interrompeu o jogo, Mosa afirmou que o time trabalha para identificar os responsáveis. “As informações sobre o que aconteceu em campo serão analisadas com frieza. Estamos coletando os nomes, sobrenomes e números de identidade das pessoas que invadiram o campo e impediram a continuação da partida”, explicou.

Após o posicionamento do presidente, o dirigente Edmundo Valladares também se manifestou e criticou a decisão de manter a partida mesmo com a confirmação das mortes.

“Se existiam antecedentes já verificados de morte ou de um acidente de tal gravidade, não deveria ter se jogado”, lamentou Valladares.

Ele defendeu ainda uma reformulação urgente na política de segurança do futebol chileno. “O que existe hoje está caducado. Precisamos de uma nova institucionalidade, com prevenção, segurança, punição a quem merece e, sobretudo, espaços para que os verdadeiros torcedores possam se manifestar e ajudar a isolar quem não quer o futebol”, completou.



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