A gestão do prefeito Dr. Serginho (PL), em Cabo Frio, enfrenta uma onda de críticas após denúncias de favorecimento à classe de taxistas. A acusação é grave: a Prefeitura estaria fechando os olhos para irregularidades cometidas pelos profissionais, que agora parecem ter “carta branca” para burlar a legislação em diversos pontos da cidade.
Moradores da Vila Nova e bairros vizinhos relatam com crescente indignação a conduta dos taxistas. O estacionamento irregular em cima de calçadas, antes passível de multa, tornou-se corriqueiro, obstruindo a passagem de pedestres e colocando em risco a segurança de crianças e idosos. A prática de parar em fila dupla, já caótica em horários de pico, agora se intensificou, agravando os congestionamentos e a irritação dos motoristas.
A situação se torna ainda mais revoltante com as denúncias de cobrança de preços extorsivos. Usuários relatam tarifas inflacionadas, sem qualquer critério aparente, lesando o bolso da população e manchando a imagem da cidade para os turistas. A Prefeitura, por sua vez, mantém um silêncio ensurdecedor diante das acusações, o que para muitos configura um acobertamento da alegada “cartelização”. A indignação é generalizada. Motoristas e usuários do transporte público se unem em coro para condenar a postura da Prefeitura e a atuação dos taxistas que se aproveitam da suposta leniência do poder público.
Depoimentos que ecoam a revolta:
- “É um absurdo! A gente mal consegue andar na calçada com tanto táxi parado. Parece que a rua é deles agora”, desabafa Ana Paula, moradora da Vila Nova.
- “Paguei o dobro do preço numa corrida curta. Reclamei, e o taxista debochou da minha cara, dizendo que agora ‘pode tudo'”, conta indignado Carlos, turista que visitava a cidade.
- “O trânsito já é um caos, e os taxistas parando em fila dupla pioram tudo. Ninguém fiscaliza, ninguém faz nada”, reclama Maria, motorista que trabalha na região.
- “A prefeitura finge que não vê, mas a gente vê. Estão protegendo os taxistas e prejudicando a população”, afirma Pedro, usuário frequente de transporte público.
- “Isso aqui virou terra de ninguém. Cada um faz o que quer, e a Prefeitura não toma providência. O Dr. Serginho precisa abrir os olhos!”, clama Sônia, comerciante local.
Diante do exposto, a pergunta que ecoa em Cabo Frio é: até quando a prefeitura do Dr. Serginho permitirá que essa situação perdure? A população clama por fiscalização rigorosa, punição exemplar para os infratores e um posicionamento firme do poder público em defesa dos direitos dos cidadãos e da imagem da cidade. O silêncio e a omissão não são mais toleráveis.