A Fifa (Federação Internacional de Futebol) detalhou nesta quarta-feira (26) como será feita a distribuição da premiação recorde de US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) prevista aos 32 clubes participantes do Mundial de Clubes.
A entidade prevê um valor de até US$ 475 milhões (R$ 2,7 bilhões) referente ao rendimento desportivo, e US$ 525 milhões (R$ 3 bilhões) pela participação.
O campeão do torneio, que acontece entre 14 de junho e 13 de julho, nos Estados Unidos, receberá uma premiação total de até US$ 125 milhões (R$ 712,3 milhões). O montante pode ter alguma variação a depender do desempenho das equipes na fase de grupos —cada vitória nessa fase renderá US$ 2 milhões (R$ 11,4 milhões), e US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões) em caso de empate.
Os times que avançarem às oitavas de final terão direito a uma premiação adicional de US$ 7,5 milhões (R$ 42,7 milhões). Os que avançarem às quartas de final receberão US$ 13,125 milhões (R$ 74,8 milhões), e aqueles que chegaram até as semifinais, US$ 21 milhões (R$ 119,6 milhões). O vice terá direito a mais US$ 30 milhões (R$ 171 milhões), e o campeão, a US$ 40 milhões (R$ 228 milhões).
Em relação à remuneração pela participação na competição, os 12 clubes do continente europeu —majoritários no torneio— devem ficar com a maior fatia, estimada pela Fifa entre US$ 12,81 milhões (R$ 73 milhões) e US$ 38,19 milhões (R$ 217,6 milhões) a cada um deles, baseada em critérios desportivos e comerciais.
Os seis sul-americanos receberão US$ 15,21 milhões (R$ 86,7 milhões) cada. A Fifa prevê ainda pagar US$ 9,55 milhões (R$ 54,4 milhões) aos clubes da América do Norte Central e Caribe, Ásia e África, com quatro participantes cada. À Oceania, com um representante, serão destinados US$ 3,58 milhões (R$ 20,4 milhões).
“O modelo de distribuição reflete o auge do futebol de clubes e representa o maior prêmio em dinheiro para um torneio de futebol, composto por uma fase de grupos de sete partidas e um formato de playoff”, afirmou o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
A Fifa prevê ainda destinar até US$ 250 milhões (R$ 1,4 bilhão) via mecanismos de solidariedade a clubes ao redor do mundo, como forma de incentivar a prática esportiva. “O programa dará um impulso significativo aos nossos esforços contínuos para tornar o futebol verdadeiramente global”, afirmou o cartola.
Folha de S.Paulo