Aracaju
Um dos maiores jogadores da história do basquete brasileiro, Wlamir Marques, que morreu nesta terça-feira (18) aos 87 anos, foi contratado da ESPN até o último dia de sua vida.
A coluna havia informado, no segundo semestre do ano passado, a última renovação de vínculo dele com o canal esportivo da Disney para ser comentarista das transmissões de basquete.
Wlamir, no entanto, já estava afastado desde a década passada. No entanto, por gratidão e respeito a sua trajetória, a ESPN sempre manteve seu contrato em vigor, renovado praticamente de forma automática.
É algo parecido com o que a Globo fez com grandes estrelas suas, em algo chamado internamente de “contrato vitalício”. Nomes como Cid Moreira (1927-2024) e Léo Batista (1932-2025) tinham esse benefício.
Wlamir Marques era contratado da ESPN desde 2002. Antes, já havia feito história como comentarista de basquete na TV aberta. Em 1982, foi comentarista da Globo durante o Campeonato Paulista de Basquete, que era exibido nas manhãs de domingo.
Logo depois, cobriu pela extinta Rede Manchete (1983-1999) quatro Jogos Olímpicos: Los Angeles-1984, Seul-1988, Barcelona-1992 e Atlanta-1996.
Wlamir Marques morreu nesta terça-feira (18), após um período internado na UTI de um hospital particular de São Paulo.
A informação foi divulgada pela CBB (Confederação Brasileira de Basquete). “Wlamir deixa um legado eterno, sendo lembrado como um dos maiores atletas a representar o Brasil no esporte mundial”, escreveu a entidade.
Partiu como um dos maiores nomes da história do basquete no Brasil. Para muitos fãs da modalidade, ele era o maior de todos no país.
Folha de S.Paulo