Dançar melhora saúde mental e cognitiva, comprova novo estudo



Pesquisadores internacionais revelam que dançar melhora a saúde mental e cognitiva. Os efeitos são os mesmos dos exercícios físicos, porém com mais alegria. – Foto: Freepik

Uma forma agradável e gostosa de garantir qualidade de vida, da juventude à terceira idade, é dançar. Segundo uma pesquisa internacional, a prática melhora a saúde mental e cognitiva das pessoas. E dançar ajuda a prevenir transtornos de humor, como a somatização de angústias psicológicas que se transformam em dores físicas, além da demência.

O estudo publicado na revista Sports Medicine revela que dançar, independentemente do estilo e do gênero, é tão eficaz quando outros tipos de atividade física.

Cientistas da Universidade de Sydney, na Austrália, e da Nova Gales do Sul e Queensland se uniram para analisar os efeitos da dança no cérebro humano e apresentaram os melhores resultados possíveis.

Adultos diferentes dos jovens

Alycia Fong Yan, autora principal do estudo, afirma que os principais impactos da dança na saúde mental e na cognição são verificados de forma distinta entre adultos e jovens.

“Essas descobertas não foram vistas apenas em adultos mais velhos, mas também em populações mais jovens e pessoas com condições clínicas”, ressalta.

Porém, nas pessoas com menos de 16 anos, os efeitos da dança são importantes como “redutores” dos impactos da somatização, que gera sofrimento psicológico com sintomas físicos.

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Impactos diretos

Ao desenvolver sequências de dança, a pessoa busca vencer desafios, testando a cognição.

De acordo com o estudo, a dança em duplas ou em grupos também beneficia as interações sociais e o aspecto artístico pode melhorar o bem-estar psicológico.

A chamada “dança estruturada”, aquela que exige técnica, se realizada por seis semanas pode melhorar significativamente a saúde psicológica e cognitiva. O mesmo é observado com os de exercícios físicos estruturados.

Análise detalhada

Para a pesquisa, foram analisados 27 estudos anteriores e análise direta com 1.392 participantes voluntários, de 7 a 85 anos.

Os voluntários foram observados dançando em diferentes estilos: dança teatral, dança aeróbica, formas de dança tradicionais e dança social.

Em seguida, os efeitos da dança foram comparados aos das artes marciais, caminhada e treinamento com pesos (musculação).

E, sem dúvida, dançar gera muito mais alegria do que os esportes concorrentes.

Jovens que dançam, com frequência, conseguem preservar a saúde mental, diz o estudo. Foto: Freepik

Jovens que dançam, com frequência, conseguem preservar a saúde mental, diz o estudo. Foto: Freepik



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