Marcelo Melo e Rafael Matos conquistam o título de duplas do Rio Open

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Rafael Matos e Marcelo Melo (Divulgação/Fotojump)

Rio Open, apresentado pela Claro, tem pelo segundo ano seguido o título de duplas conquistado por brasileiros, mas desta vez de forma especial, com uma parceria formada apenas por tenistas do país, com Marcelo Melo e Rafael Matos, os dois melhores duplistas do país na atualidade.

Matos conquistou o maior torneio de América do Sul pelo segundo ano consecutivo, enquanto Melo enfim chegou ao primeiro título no Rio depois de duas vezes chegando à final, mas sem a taça. Desta vez, aos 41 anos, o ex-número 1 do mundo levantou o troféu no Jockey Club Brasileiro e se emocionou muito após a partida contra os espanhóis Pedro Martinez e Jaume Munar por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/5, em 1h37.

“Faz mais ou menos 18 anos que eu jogo duplas. Eu fui número 1 do mundo, ganhei Roland Garros, Wimbledon, mas igual isso aqui não tem jeito. A gente escuta muita coisa, espero que não pareça, mas eu tenho 41, é um título que todo mundo ao meu redor sabia o quanto eu queria ganhar. Fui muito esperto de ter escolhido o Rafa para mostrar o caminho das pedras”, disse Melo.

“Realmente muito especial pra mim, eu tive inúmeras conquistas, mas era um título que eu realmente gostaria de vencer, o Rio Open. Todo ano a gente vem aqui e tenta programar para que aconteça. Eu sempre acreditei que seria possível, era minha terceira final já, estava passando da hora de conquistar o título que para mim é com certeza um dos mais importantes”, completou.

A conquista na Cidade Maravilhosa depois de uma final em Buenos Aires coloca a dupla brasileira como a sexta melhor da temporada na corrida para o ATP Finals, que reúne as oito melhores parcerias no fim do ano em Turim, na Itália.

Marcelo Melo se torna o maior campeão de duplas em atividade

O troféu do ATP 500 carioca foi o 39º da carreira de Marcelo Melo em 77 finais disputadas. Com o título, ele se igualou ao croata Mate Pavic como o maior campeão de duplas em atividade na ATP. O tenista não pretende parar por aí, ressalta que pretende seguir jogando e com planos para chegar nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028.

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Marcelo Melo (Divulgação/Fotojump)
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Marcelo Melo (Divulgação/Fotojump)

“Falaram que eu deveria ter parado, só quem me conhece o tanto que eu invisto e me dedico ao tênis. Agradeço meus amigos que vieram de Belo Horizonte, todo mundo merece, o Daniel meu treinador, o Chris, que é meu preparador físico e permite que eu tenha condições de jogar, a gente merece muito isso. Meu obrigado especial mesmo é pro Rafa por ter acreditado em mim independente de tudo que eu fiz, da minha idade”, disse Melo.

“Quem mais me incentiva a chegar em Los Angeles é o Rafa. Vou continuar ainda, nem penso em parar por agora, se der vou ficar muito feliz, vai ser minha quinta Olimpíada”, completou.

Rafael Matos entra no hall dos maiores campeões do Rio Open

Matos é o primeiro tenista que consegue defender o título nas duplas do Rio Open. Em 2024, ele venceu ao lado do colombiano Nicolas Barrientos. Com a conquista ao lado de Marcelo Melo, o brasileiro se iguala aos colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, além do argentino Maximo Gonzalez entre os maiores campeões da história do torneio.

“Foi ainda mais especial esse ano. O Marcelo é um cara inspirador dentro e fora da quadra, ter essa dupla 100% brasileira representando o país no Rio Open, maior torneio que a gente tem, é difícil de explicar o sentimento. Muito feliz de ter conquistado o título do lado dele aqui no Rio. Difícil colocar em palavras, mas é um sentimento muito forte, a quadra estava incrível hoje, lotada, o pessoal ficou até tarde para apoiar, uma energia incrível”, disse Matos.

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Rafael Matos (Divulgação/Fotojump)
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Rafael Matos e Marcelo Melo (Divulgação/Fotojump)

O agora bicampeão também analisou o jogo do título e o momento difícil que foi o erro de Marcelo no voleio quando a dupla tinha o match point, e como eles conseguiram ficar firmes na partida. “Depois daquele voleio a gente teve que colocar a cabeça no lugar, estava 5 a 5 e o jogo continua. A gente fez muito bem isso, foi bem importante ter mantido a cabeça fria depois de uma oportunidade daquela e deu certo no fim”, concluiu.

João Fonseca é pé quente na torcida pelos brasileiros na final

Depois de acompanhar a semifinal de duplas na sexta-feira, na Quadra 1, o fenômeno carioca João Fonseca mais uma vez foi à Quadra Guga Kuerten para apoiar Marcelo Melo e Rafael Matos na decisão contra os espanhóis Pedro Martínez e Jaume Munar.

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João Fonseca (Divulgação/Fotojump)

Baez tenta o bicampeonato contra Muller na final de simples do Rio Open neste domingo

Argentino joga a segunda final seguida em busca de bi inédito contra francês que eliminou Fonseca no maior torneio da América do Sul. Decisão começa às 17h30

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Sebastian Baez (Divulgação/Fotojump)
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Alexandre Muller (Divulgação/Fotojump)

O argentino Sebastian Baez disputa pelo segundo ano seguido o título do Rio Open, apresentado pela Claro, neste domingo, às 17h30, diante do francês Alexandre Muller, que tenta seu levantar seu primeiro troféu de ATP 500 no saibro do Jockey Club Brasileiro, na Quadra Guga Kuerten.

Vencedor em 2024, Baez tem a possibilidade de ser o primeiro bicampeão de simples da história do maior torneio da América do Sul e repete os feitos de Diego Schwartzman e Carlos Alcaraz, que foram os únicos campeões a chegarem a uma final, mas tenta um final diferente deles, que foram derrotados.

Baez vence duelo argentino para repetir final no Rio Open

Baez atingiu neste sábado a sua nona vitória consecutiva no torneio, considerando as campanhas de 2024 e 2025, ao vencer neste sábado o também argentino Camilo Ugo Carabelli por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/1 e 6/1.

Ele disputará sua nona final da carreira no circuito ATP, em busca do sétimo título. Além do Rio Open de 2024, ele tem os troféus de Estoril em 2022, Winston-Salem, Kitzbuhel e Córdoba em 2023, e ainda de Santiago em 2024.

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Sebastian Baez (Divulgação/Fotojump)
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Sebastian Baez (Divulgação/Fotojump)

“Feliz e orgulhoso por todo o trabalho e mais do que nada pela semana que vem sendo, não apenas essa, a verdade é que eu estou me sentindo em evolução. Eu vinha de um final de ano bastante complicado e poder retomar a confiança, e aqui em um lugar tão especial, a verdade é que é algo muito lindo, que estou desfrutando muito”, disse Baez O argentino lembra que tem resultados muito bons no Brasil e ressalta o sentimento de jogar em casa no país e, em especial, no Rio de Janeiro, onde vem não apenas para jogar o ATP 500, mas também para treinar muitas vezes.

“O Brasil é especial para mim, sempre tive bons resultados aqui em Futures, Challengers e em ATP também. Me sinto muito confortável. Além de ter vindo para torneios, também vim treinar aqui, então é um lugar onde me sinto muito confortável. As pessoas também, mesmo não sendo brasileiro, me fazem me sentir muito bem também, é uma sensação muito boa a hora de sair da quadra central que me encanta como é a quadra, o estádio, tudo, e me traz sempre boas lembranças”, diz o argentino.

Francês evita final argentina e busca segundo ATP da carreira

Do outro lado da quadra estará um francês que se especializou em vencer partidas contra argentinos. Em jogos do circuito profissional em todos os níveis, Alexandre Muller venceu 15 e perdeu apenas uma contra tenistas da Argentina. Uma das vitórias foi na noite deste sábado, contra Francisco Comesaña, com parciais de 7/5, 6/7(3) e 6/3.

Após o jogo, Muller brincou com o retrospecto favorável diante de argentinos e citou uma possível vingança pela derrota da seleção francesa para a Argentina na final da última Copa do Mundo de futebol, no Qatar, em 2022.

“Não sei. Eu fiquei triste com a final da Copa do Mundo, então precisei mudar algo por todo o povo francês que ficou triste depois da final”, disse o francês, vestido com um boné do Flamengo que ganhou de uma criança no Jockey Club Brasileiro.

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Alexandre Muller (Divulgação/Fotojump)
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Alexandre Muller (Divulgação/Fotojump)

Muller tenta o segundo título da carreira e conquistou o primeiro na temporada atual, em Hong Kong. Ele já vai atingir o melhor ranking da carreira com a campanha no Rio Open e vem confiante por vitórias expressivas na última temporada contra adversários como Andrey Rublev, Arthur Fils e Felix Auger-Aliassime.

“Vai ser diferente porque é o primeiro ATP 500, os dois antes eram ATP 250, então estou muito feliz com a semana que estou tendo aqui no Rio e ansioso para a final amanhã. Contra Baez será um jogo bem físico, que vou ter que ter muita confiança. Vai ser um jogo complicado e quero tentar aproveitar essa chance da melhor maneira para terminar bem a semana”, disse Muller.

“Para mim é uma semana incrível no Rio, o torneio é fantástico. Todo mundo foi super legal comigo, eu gostei do Rio”, completou o francês que lamentou pelo torneio após ter vencido João Fonseca na primeira rodada.