Após ser rejeitada pela população e derrotada nas urnas, a ex-Vereadora Carol Midori foi nomeada para a Prefeitura de Cabo Frio pelo Prefeito Dr. Serginho. A decisão gerou indignação e levantou questionamentos sobre a transparência e integridade das nomeações no governo.
Carol Midori, conhecida por seu envolvimento em diversas polêmicas, foi eleita inicialmente com cerca de 2.500 votos, defendendo a causa animal. Entretanto, sua trajetória política foi marcada por controvérsias tanto na vida pessoal quanto no exercício do mandato, resultando em uma queda significativa em seu apoio popular. Na tentativa de reeleição, obteve pouco mais de 900 votos, evidenciando a rejeição dos eleitores cabo-frienses.
Apesar da derrota nas urnas, Carol Midori foi nomeada no dia 7 de fevereiro para o cargo comissionado de superintendente padrão CC-6, conforme publicado no diário oficial. Ela não está sozinha nessa situação. Outros políticos, como o ex-Vereador Davi Souza, também foram contemplados com cargos no governo de Serginho Big Brother. Davi, que passou de esquerdista a bolsonarista, foi nomeado em janeiro, junto com sua esposa.
As nomeações geram críticas e levantam suspeitas de nepotismo e favorecimento político no governo municipal. A prática de recompensar aliados políticos, mesmo após derrotas eleitorais, tem sido vista como uma “farra das portarias”, onde a derrota nas urnas não impede a conquista de cargos e benefícios. Essa situação acende o debate sobre a moralidade e a transparência nas nomeações e reforça a necessidade de um olhar mais atento e crítico por parte da sociedade e das instituições responsáveis pela fiscalização do governo.
