Imagine as duplas de um BBB da bola – 20/01/2025 – Sandro Macedo


Já está no ar a nova edição do programa que gera mais tendências e debates da televisão brasileira, o Big Brother Brasil, vulgo BBB, dito reality, exibido na Globo. É muito semelhante ao “Round 6”, mas as pessoas saem com vida —às vezes, canceladas, mas com vida.

Neste ano, em mais uma brilhante ideia saída de um pote de brilhantes ideias, o grande pai (Globo) escalou os participantes em duplas. Tem pai com filha, irmão com irmã, sogra com genro, amigo com amiga etc. e tal. O maravilhoso mundo do esporte é representado pelos irmãos Hypolito, Diego e Daniele.

Inspirado neste delicado universo, este humilde escriba imaginou que o nosso rico futebol seria um celeiro para duplas incríveis. Vão aqui algumas sugestões.

Lil Gabi e Tite – O atacante-músico, conhecido antigamente pelo ofício de fazer gols, formaria uma dupla coesa com o professor, atualmente desempregado. Seria a oportunidade para ressuscitar o tema “Gabi e Pedro podem jogar juntos?”, meio sumido da mídia.

Pedro Raul e Seu Panini – Chance única para conhecer os meandros da construção de um álbum de figurinhas e entender como Raul já foi destaque de um —além do óbvio motivo de ser a mais bela imagem do pacotinho. Como bônus (para a torcida), Pedro Raul ficaria fora do time enquanto continuasse no reality. Pintou o favorito.

Dudu e Dona Leila – A dupla “me esquece”. Mas renderia bons momentos no confessionário, com acusações, ressentimentos e ofensas não cifradas. Candidatos à primeira eliminação.

Neymar e Neymar, o Jr. – Neymar, o Júnior, seria sem dúvida o brother mais irreverente, com os melhores pulos na piscina e polêmicas contusões em provas do líder ou de resistência. Neymar, o pai, vai apenas para proteger a marca.

Dunga e Rivaldo – O capitão do tetra e o craque do penta entram no jogo com apenas um objetivo: eliminar Neymar, com todo o respeito.

Endrick e algum parente de Bobby Charlton – Dupla ternurinha do reality, com alguém do clã Charlton contando as aventuras de Bobby em gramados enlameados do Reino Unido para um atento Endrick, ardoroso fã do inglês campeão do mundo em 1966.

Marcelinho Carioca e Vanderlei Luxemburgo – Representantes da zona da confuxão e do futebol-molecagem. Provavelmente, na hora em que o apresentador Cazé chamasse o grupo (obviamente, não seria Tadeu Schmidt), ninguém mais conseguiria falar diante dos dois. Histórias inusitadas sobre macarrão gelado e caminhos até o banheiro poderiam ter releituras saborosas no quarto do líder. Aliás, você sabia que o quarto do líder aumentou 16 metros?

Deu zebra

Uma hora, tinha que dar. Aos 92 anos, morreu neste domingo (19) o botafoguense Léo Batista. Assim, encerra-se a santíssima trindade da televisão esportiva da infância deste humilde escriba, formada por Léo, praticamente um “plantão da Globo esportivo”, Fernando Vannucci, o cara do Globo Esporte, e Luciano do Valle, o melhor grito de gol da história.

Pergunta da semana

Pedro Caixinha, míster do Santos: “Que treinador no mundo não gostaria de ter o Neymar?”.

Resposta: Jesus, o Jorge, que afirmou que, “fisicamente, ele não tem conseguido acompanhar a equipe”. E olha que a equipe é o Al Hilal.

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Folha de S.Paulo