A internacionalização no ensino superior pode ser uma ferramenta essencial para a melhoria da qualidade educacional e para o desenvolvimento de cidadãos globais. Iniciativas que promovem a mobilidade acadêmica, a cooperação entre instituições e a troca cultural ampliam horizontes na vida profissional e pessoal e impactam diretamente a maneira como educadores, estudantes e pesquisadores enxergam o mundo.
Rosi Vieira, Head do Departamento de Relações Internacionais do Centro Universitário Facens, afirma que “a internacionalização é mais do que uma tendência, é uma necessidade para garantir a excelência acadêmica e desenvolver profissionais preparados para o mercado global. Promove uma perspectiva humanista, essencial para enfrentar desafios contemporâneos, como a sustentabilidade e os conflitos armados. Ela possibilita trocas multiculturais e promove a interdisciplinaridade em contextos diversos, fortalecendo a cidadania responsável”.
A especialista ressalta ainda que estudos no exterior podem “garantir a ampliação de conhecimentos teóricos e técnicos (hard skills) em ambientes distintos da sua região. Já as vantagens profissionais destacam a aquisição de soft skills valorizados pelo mercado de trabalho, como comprometimento, responsabilidade, adaptabilidade, resolução de problemas, tomada de decisão, entre outras competências, além da proficiência em língua estrangeira e do aclamado networking”.
Colaboração e expansão do conhecimento
Uma rede internacional de colaboração entre instituições é fundamental para promover avanços acadêmicos e pesquisas conjuntas. Além disso, possibilita a visibilidade internacional das universidades, como é o caso do Centro Universitário Facens, que tem “parcerias com instituições renomadas em três continentes, como o Shibaura Institute of Technology (Japão), a Universitat de Lleida (Espanha) e o Lawrence Technological University (EUA), fortalecendo o ecossistema acadêmico e cultural da instituição. Além disso, temos o Global Study (graduação sanduíche), Dupla Titulação e Professional Experience, que oferecem estágios remunerados no exterior”, explica Rosi.
Mais de 374 estudantes do Centro Universitário Facens já participaram de programas internacionais, enquanto a Instituição acolheu estagiários e pesquisadores estrangeiros, promovendo um ambiente acadêmico verdadeiramente global, com foco na internacionalização do campus e o acesso de um número maior de estudantes. Gislaine Alves, que cursa Arquitetura e Urbanismo, relata a transformação que vivenciou durante seu período de mobilidade no Shibaura Institute of Technology, no Japão. “Profissionalmente, expandiu meus horizontes ao poder conhecer diferentes aspectos na minha área de interesse, vendo todo um mundo que estava voltado ao estudo da tecnologia na arquitetura, como BIM e estudos aprimorados de sustentabilidade. Além disso, foi importante no desenvolvimento comunicativo, principalmente em outros idiomas, e do trabalho em equipe a nível internacional, aprendendo a trabalhar em conjunto em grandes projetos”, relata.
Já Giovani Gomes, aluno do mesmo curso, estudou durante um semestre na Universidade de Lleida (UdL), na Espanha. “A oportunidade de cursar disciplinas do Bacharelado em História da Arte e Gestão do Patrimônio Artístico — um curso pioneiro no sistema universitário catalão — e de aprender diretamente com os principais especialistas da área foi um grande diferencial para minha carreira”, diz. Ele completa dizendo que “essa experiência nos torna mais resilientes, empáticos e nos ensina a valorizar ainda mais o que temos de bom no Brasil. Além disso, nos fornece exemplos práticos e a motivação necessária para transformar aquilo que pode ser melhorado”.
O mesmo acontece para aqueles que vêm ao Brasil para estudar. É o caso de Anna Aroca, da Espanha, que realizou dupla titulação no Centro Universitário Facens e se graduou em Engenharia de Produção também no Brasil. “O intercâmbio permitiu-me abrir a mente a outros tipos de indústria menos presentes na minha região. Pessoalmente, conheci muitos lugares espetaculares do país, ao mesmo tempo que compreendi a sua cultura. Ambas as universidades me ajudaram a promover minha carreira”, pontua a estudante.
Para os estudantes, as vantagens da internacionalização vão desde o aprimoramento acadêmico até a ampliação de suas perspectivas profissionais. “Um expressivo contingente de estudantes se mudará para empregos onde trabalhará ou fará negócios com empresas internacionais, bem como atuará com colegas de diversas nacionalidades, sendo as habilidades adquiridas por meio de estudos no exterior ou em um campus internacionalizado, ferramentas poderosas para o sucesso na carreira”, conclui Rosi.