A advogada do astro do futebol francês Kylian Mbappé disse nesta quinta-feira (12) que os promotores suecos arquivaram uma investigação de estupro e agressão sexual envolvendo seu cliente.
O atacante do Real Madrid e da seleção francesa negou qualquer irregularidade no caso sobre supostos incidentes em um hotel no centro de Estocolmo, em 10 de outubro.
Os promotores não nomearam publicamente o suspeito no caso, mas disseram que arquivaram a investigação dos supostos incidentes em Estocolmo devido à falta de provas suficientes.
“Confirmo”, escreveu a advogada de Mbappé, Marie-Alix Canu-Bernard, em uma mensagem de texto, quando questionada pela Reuters se a investigação sueca sobre o jogador de futebol havia sido encerrada.
Canu-Bernard disse que comentaria o assunto mais tarde nesta quinta.
Em uma declaração emitida anteriormente, a Procuradora Sênior Marina Chirakova disse: “Durante o curso da investigação, houve uma pessoa designada suspeita com base em motivos razoáveis de estupro e dois casos de agressão sexual.”
“Mas minha avaliação é que as provas não são suficientes para prosseguir e, portanto, a investigação está encerrada”, disse ela.
Documentos do tribunal sueco obtidos pela Reuters mostraram que a suposta vítima decidiu não participar mais da investigação, levando o promotor a arquivar o caso.
“As provas obtidas na investigação não são, por si só, suficientes para concluir a investigação preliminar, tendo em vista que o autor da queixa não deseja mais participar da investigação”, escreveu Chirakova em uma decisão entregue ao Tribunal Distrital de Estocolmo.
O advogado da suposta vítima recusou-se a comentar.
A investigação seguiu os procedimentos normais, de acordo com Chirakova.
A “pessoa designada” no caso não foi notificada de que era suspeita de crime, disse ela.
A emissora pública sueca SVT e os jornais Expressen e Aftonbladet, citando fontes não identificadas, relataram em outubro que Mbappé era o suspeito no caso.
Os representantes do jogador disseram na época que as alegações contra ele eram “totalmente falsas” e “um boato calunioso”.
Após o anúncio de quinta-feira pela autoridade de acusação sueca, o clube de Mbappé, Real Madrid, disse que não comentaria o caso. Sua assessoria de imprensa não respondeu imediatamente às mensagens da Reuters solicitando comentários.