Enem 2024: o que comer na véspera e no dia da prova? Veja dicas




Alimentos ingeridos antes e durante o exame podem dar energia e garantir bem-estar ou causar desconforto e incômodo. Saiba o que evitar e o que priorizar nestes dias. Se você vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (3), lembre-se que é preciso cuidar da alimentação na véspera e nos dias do exame. Isso pode, por exemplo, ajudar a evitar desconfortos físicos e mal-estar na hora H.
Quem explica isso é a nutricionista do Colégio Azul e Branco de Curitiba, Ana Paula Carneiro. Segundo ela, não dar a devida atenção ao que se come nestes dias pode afetar o desempenho do aluno.
Imagine se [o participante] come algo que cause uma dor de barriga ou diarreia durante a prova? Ou mesmo algo de difícil digestão que o deixe desconfortável, cause azia ou gases, por exemplo. Esse aluno dificilmente vai conseguir se concentrar”
O g1 trará o gabarito extraoficial das questões e fará a correção da prova ao vivo com professores do Anglo.
Pensando nisso, a especialista listou algumas dicas para quem vai fazer o Enem. Confira:
Faça refeições balanceadas
Comer de maneira equilibrada na véspera do Enem pode ser benédico ao candidato.
Globo Repórter
“A primeira dica é comer bem. Não em grandes quantidades, mas em qualidade. Faça refeições equilibradas, menos gordurosas, para ajudar na digestão”, avalia a especialista. Saladas, grãos e proteínas magras são as principais sugestões.
Outra dica é evitar alimentos diferentes na véspera e nos dias do exame. “Se você quer experimentar um prato novo, começar uma dieta ou comer fora, faça depois do Enem. Não dá para prever como seu corpo vai reagir àquele alimento. Então, é melhor não arriscar”, aconselha.
Ana Paula diz que, entre as possíveis reações, estão indigestão, azia, diarréia e até intoxicação alimentar.
No café da manhã, a sugestão é fazer uma refeição reforçada, dando preferência a pães, cereais integrais, frutas e queijos magros.
Não pule refeições
Deixar de fazer as refeições nos horários de costume ou pular refeições também pode causar mal-estar e prejudicar o desempenho do participante.
Não se alimentar pode causar falta de energia, fraqueza e tontura, além de dificultar a concentração. Mantenha a rotina de alimentação com espaços regulares.
Hidrate-se
Beber água faz parte dos hábitos saudáveis.
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A hidratação é importante para a digestão e manutenção do corpo – então, também precisa de atenção.
“Beba água. O Enem permite pausas para usar o banheiro. Então, sair para fazer xixi é melhor que ficar desidratado durante o exame. Os minutos de banheiro dificilmente vão comprometer o desempenho em uma prova que dura mais de 4 horas”.
Além disso, a nutricionista diz que é melhor evitar o consumo de bebidas alcoólicas na véspera do exame. “O corpo precisa de nutrientes específicos para se recuperar da ressaca, além de aumentar a chance de desidratação”, observa.
💧 O aluno pode levar garrafas de água para o exame, contato que estejam em embalagens transparentes e sem rótulos.
Leve um lanche para a prova
Além da água, o participante também pode e deve levar um lanche para comer durante a aplicação da prova.
“Se ele já tem o costume de comer em intervalos regulares, o melhor é levar um lanche. E, como a prova tem uma longa duração, é um ótimo momento para o aluno parar, relaxar, pensar em outra coisa que não a prova, e depois voltar mais concentrado”, avalia Ana Paula Carneiro.
Para esta refeição, a especialista dá algumas sugestões:
🥪 Sanduíche – Dê preferência para o lanche fresco e/ou feito em casa. Evite congelados.
🍐 Frutas – Banana tem muita fibra e vitaminas e dá sensação de saciedade, mas algumas pessoas reclamam de gases após o consumo. Maçã também é prática, mas há quem sinta aumento do apetite após o consumo. Uva é outra boa opção.
🧃 Suco – Suco de frutas ajuda a hidratar, além de ser um bom acompanhamento. Evite refrigerante e outras bebidas gaseificadas que podem causar desconforto intestinal.
🍪 Biscoitos – Biscoitos integrais, com castanhas e nozes são recomendados. Evite biscoitos industrializados ricos em açúcar e gorduras.
Esta reportagem foi publicada originalmente em novembro de 2023.



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