O Barcelona, um dos maiores clubes do mundo, caiu em um golpe milionário após um e-mail falso. Na compra do atacante Robert Lewandowski, um golpista se passou por um representante do empresário do jogador e pediu um milhão de euros (R$ 6 milhões de reais) de comissão, que o clube espanhol transferiu. A informação foi divulgada pela rádio espanhola Cadena Ser.
A transferência ocorreu no meio do ano de 2022. Na ocasião, o Barcelona pagou 45 milhões de euros (pouco mais de R$ 277 milhões) e mais cinco milhões de euros (R$ 30 milhões) em variáveis. Desse montante, o golpista conseguiu enganar a diretoria do clube e exigir a sua comissão.
Nos e-mails, o golpista enfatizava que já estava em contato com a UEFA para que o clube sofresse sanções pelo “calote”. Pelo medo do caso ser verdadeiro, os dirigentes acabaram cedendo e fizeram o pagamento.
A fraude só foi descoberta quando os dirigentes do Barcelona procuraram o verdadeiro empresário de Lewandowski, Pini Zahavi, para informar que fizeram o pagamento. Foi então que o agente não entendeu do que se tratava e o clube percebeu que tinha sido vítima de um golpe.
A transferência foi feita para um banco do Chipre, que por estranhar o alto valor, bloqueou o dinheiro. Mesmo com pedidos insistentes do golpista, que contatava o banco como um advogado do meio esportivo, a instituição bancária segurou o valor e devolveu o montante para o Barcelona após a procura do clube.
Apesar do crime ter sido identificado, ninguém foi preso até o momento. Após o caso, o Barcelona reforçou sua política de transferências de comissões e afins para não sofrer o mesmo problema novamente.
