A climatização correta em escolas tem impacto direto no bem-estar e na concentração das crianças. O que muitas instituições de ensino não se dão conta é que pequenos ajustes no controle de temperatura e qualidade do ar no ambiente previnem doenças e melhoram a produtividade dos alunos.
A ligação entre a qualidade do ar e o aprendizado vem sendo embasada por dados de estudos da Harvard T.H. Chan School of Public Health. A pesquisa mostrou que ambientes com boa ventilação e controle de temperatura reduzem a incidência de doenças respiratórias e melhoram a concentração. Estudos também mostram que a exposição ao calor sem ar-condicionado prejudica o aprendizado, com quedas no desempenho cognitivo e na atenção. Cada aumento de meio grau celsius na temperatura pode reduzir o aprendizado em até 1%.
Patrick Galletti, engenheiro de climatização e CEO do Grupo RETEC, reforça a necessidade de investimentos em sistemas de climatização para garantir um ambiente escolar saudável e produtivo. “A climatização é muito mais do que conforto térmico. A qualidade do ar que as crianças respiram no ambiente escolar pode evitar uma série de doenças respiratórias, como bronquites e resfriados frequentes, que, por sua vez, afetam o desempenho escolar”, afirma o especialista.
Impacto direto no aprendizado
O acúmulo de dióxido de carbono (CO2) em salas de aula com ventilação inadequada pode levar à sonolência e à fadiga, prejudicando o aprendizado e a concentração dos alunos. O ar-condicionado, quando aliado a sistemas de ventilação eficientes, mantém a temperatura agradável e renova o ar, diminuindo a concentração de CO2 e melhorando a qualidade do ambiente escolar. Com as mudanças climáticas aumentando a frequência de ondas de calor, é cada vez mais importante que as escolas adotem essas soluções para diminuir os efeitos de temperaturas extremas e garantir um ambiente saudável para os estudantes.
Galletti lembra que um sistema de climatização adequado deve incluir trocadores de ar que garantam a renovação constante do ar ambiente. “Isso mantém a temperatura confortável e reduz os níveis de dióxido de carbono acumulado. Quando bem projetado, o sistema garante que o ar externo seja filtrado e tratado antes de ser introduzido, ajudando a prevenir a sonolência e a fadiga associadas à alta concentração de CO2”, aponta o especialista.
O que as escolas podem fazer
Para garantir um ambiente saudável, é essencial que as escolas sigam algumas práticas. A manutenção regular dos equipamentos de climatização, como ar-condicionado e ventiladores, é primordial para evitar o acúmulo de poeira e ácaros. Segundo Patrick Galletti, a frequência ideal de manutenção deve ser trimestral.
Além disso, em vez de depender exclusivamente de ventilação natural, que pode trazer impurezas e não garantir uma troca constante de ar, as escolas devem focar em sistemas de climatização completos. “Um sistema de climatização eficiente inclui ar-condicionado, exaustão e ventilação, criando a renovação de ar necessária, além da umidificação e filtragem, garantindo a temperatura e a umidade ideais para a saúde e bem-estar dos alunos”, explica Galletti.
O engenheiro ainda ressalta a importância de considerar a climatização no planejamento de novos edifícios escolares. “O ar condicionado, aliado à renovação de ar filtrado e controlado, é a única maneira de garantir a qualidade do ar e evitar problemas relacionados a poluentes e variações climáticas”, conclui.
Sobre o Grupo RETEC
O Grupo RETEC é uma empresa que atua há mais de 40 anos no mercado de climatização, fornecendo soluções para indústrias, hospitais, clínicas e comércios. Seu trabalho oferece uma variedade de produtos e serviços, desde equipamentos complexos como torres de resfriamento e chillers até os parafusos necessários para fixar as grelhas. Atuam como representantes e distribuidores de grandes marcas do mercado de HVAC-R. Além disso, oferecem serviços de consultoria em climatização, com expertise em projetos e obras de sucesso.
Para mais informações, acesse o site oficial e Instagram.
Sobre Patrick Galletti
Patrick Galletti é Engenheiro Mecatrônico, pós-graduando em Engenharia de Climatização e estudante do curso “O impacto das mudanças climáticas na saúde das pessoas”, pela Universidade de Harvard. Possui experiência em engenharia de orçamento, gerenciamento de riscos de construções, obras e operações offshore em uma das maiores empresas do Brasil, além de oito anos de atuação no mercado de climatização. Atualmente, é CEO do Grupo RETEC, uma empresa pioneira e referência com mais de 42 anos de atuação no mercado de AVAC-R (aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração).
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