A moto mais charmosa e barata da linha Royal Enfield, a Classic 350 chega ao mercado brasileiro totalmente renovada e custa a partir de R$ 19.190, mais frete. A moto – que foi inspirada no Modelo G, de 1948 – foi reformulada em termos estéticos, ciclísticos e de motorização, mas sem perder sua personalidade retrô. A nova Royal está disponível em quatro versões e nove cores. Da mais jovial Dark, com rodas de liga-lega até a mais clássica, a Chrome, com seu tanque, paralama e tampa do motor reluzentes.
O modelo renasce revigorado e usa o mesmo motor e quadro da irmã Meteor 350. A Classic apresenta disco e sistema ABS de duplo canal em ambas as rodas – 19 polegadas na dianteira –, carregador USB e ponteira de escape no melhor “estilo garrafinha”, que reverbera um som bem agradável. A Royal Brasil apresenta outras novidades: revisão com preço fixo e planos de aquisição via consórcio. O lançamento terá garantia de três anos e uma completa linha de acessórios para a moto e motociclistas.
DESEMPENHO DO MOTOR – A Classic 350, que até lembra visualmente a versão anterior, usa o mesmo motor da cruiser Meteor 350. Ou seja, propulsor de um cilindro – curso longo -, 349cc, arrefecido a ar/óleo. São 20 cv de potência a 6.500 rpm; já de torque são entregues 2,75 Kgf.m a 4.000 giros. A moto apresenta um ritmo próprio, usando bem as baixas e médias rotações. Rodando pela Serra Capixaba, a Classic 350 chegou à velocidade máxima é de 120 Km/h, indicada pelo belo painel, misto e analógico e com computador de bordo, com uma pequena tela LCD. Na prática, a velocidade de cruzeiro é de cerca de 90 km/h. A moto está equipada com câmbio de cinco marchas, com engates precisos. Em trechos com maior inclinação, o motor pediu reduções de marcha.
CICLÍSTICA ACERTADA – O modelo retrô traz quadro – berço duplo – desenhado pela Harris Performance, batizado de “J”, o mesmo da Meteor. O conjunto de suspensões foi cuidadosamente desenvolvido para oferecer conforto aos motopuristas, que querem curtir a estrada, sem pressa de chegar ao destino. Na dianteira garfo telescópico tradicional com tubo de 41 mm de diâmetro e 130 mm de curso – e, na traseira, sistema bichoque e 80 mm de curso. O comportamento do conjunto é bem firme. Uma dica é acertar o ajuste do amortecedor traseiro, já que há a possibilidade de cinco regulagens diferentes. Para ajudar na absorção de impactos, a Classic conta com pneus indianos CEAT, que oferecem desenho moderno e composto mais duro, para maior rendimento quilométrico.
Para completar a parte ciclística, o sistema de freios é composto por disco de 300 mm de diâmetro com duplo pistão na dianteira; e na traseira disco de 270 mm de diâmetro mordido por pinça de um pistão. A Classic 350 conta com sistema antitravamento de canal duplo (ambas rodas). Em um uso racional, o conjunto se apresentou confiável e o ABS, de certa forma, transmite mais segurança em uma frenagem de emergência.
POSIÇÃO DE PILOTAGEM – Além do design extremamente clássico, acabamento refinado e com padrões que fogem completamente aos adotados pela concorrência, há um grande diferencial em relação à Meteor 350: a posição de pilotagem. O motociclista vai sentado, em função das pedaleiras centralizadas. Assim, o piloto fica com uma postura mais ereta. Para mais conforto, a clássica conta ainda assento mais alto (com espuma de boa densidade) e guidão mais largo e mais baixo. A pilotagem é mais fluida, relaxada. Dessa forma é fácil ficar várias horas sobre a moto. A Classic 350 é uma excelente opção para quer ingressar ao mundo das duas rodas, como deve agradar o público feminino.
CUSTOMIZÁVEL – A moto barata e mais charmosa da linha Royal Enfield também é “customizável”. São 39 itens, entre assentos, mata-cachorro, espelhos, protetor de cárter, além de uma completa linha de lifestyle, composta por equipamentos de pilotagem, incluindo capacetes e camisetas. Pelo que tudo indica, a Classic 350 tem tudo para ‘emplacar’.
Fonte: Portal R7