Lâmina afiada de Dalva de Oliveira é evocada em álbum que celebra 100 anos da estrela | Mauro Ferreira


Com resultado mais irregular, a gravação ao vivo do show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – também roteirizado por Ricardo Cravo Albin e apresentado em 24 de agosto de 2017 na casa de shows Imperator – tem aura mais kitsch. Entre altos e baixos, sobressaem a tarimba vocal das cantoras Áurea Martins, Júlia Vargas e Leny Andrade – intérpretes de Bom dia (Herivelto Martins e Aldo Cabral, 1942), Que será (Marino Pinto e Mário Rossi, 1950) e Há um Deus (Lupicínio Rodrigues, 1957), respectivamente – e a potência dramática da voz de Simone Mazzer, que acertou o passo do tango Lencinho Querido (El Pañuelito) (Juan de Dios Filiberto e Gabino Coria Peñaloza), na versão em português escrita por Maugeri Neto e lançada em 1954, sendo popularizada por Dalva em 1956.



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