A fortuna do bilionário, que continua sendo a pessoa mais rica do mundo, agora é estimada em US$ 231,6 bilhões (mais de R$ 1,3 trilhão). O bilionário Elon Musk atacou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e ameaçou descumprir ordens da Justiça brasileira
Guglielmo Mangiapane/Reuters
O homem mais rico do mundo, Elon Musk, perdeu US$ 17,1 bilhões nesta quarta-feira (24) – cerca de R$ 97 bilhões, na atual cotação do dólar -, acompanhando as ações da Tesla, que despencaram 12,33% neste pregão.
A forte desvalorização dos papéis é um reflexo dos resultados corporativos apresentados pela montadora de carros elétricos de Musk. A companhia registrou, no segundo semestre deste ano, a pior margem de lucro em cinco anos.
A receita da Tesla – ou seja, o montante que foi faturado – foi de US$ 25,5 bilhões entre abril e junho. O resultado veio 2% acima do que foi reportado um ano antes. Porém, o lucro da empresa frustrou todas as expectativas de mercado.
No período, a montadora lucrou US$ 1,48 bilhão, valor 45% menor do que no segundo trimestre do ano passado, quando teve lucro líquido de R$ 2,7 bilhões.
Com isso, a fortuna do bilionário agora é estimada em US$ 231,6 bilhões (mais de R$ 1,3 trilhão).
Apesar da queda no patrimônio, Musk continua liderando o ranking dos mais ricos do mundo da Forbes com larga vantagem: o segundo lugar fica com Jeff Bezos, fundador da Amazon, com US$ 198,6 bilhões (R$ 1,1 trilhão).
Os resultados da Tesla
A Tesla registrou nesta terça-feira sua pior margem de lucro em mais de cinco anos, abaixo das estimativas de Wall Street para o segundo trimestre, conforme a fabricante de veículos elétricos cortava preços para reaquecer a demanda e gastava mais com projetos de inteligência artificial.
A empresa disse que caminha para produzir novos veículos, inclusive modelos mais acessíveis, no primeiro semestre de 2025, embora eles resultem em uma redução de custos menor do que o esperado. As ações da companhia caíam 7% no pós-mercado.
“Provavelmente mais do que nunca na história recente da empresa os investidores da Tesla precisam de resultados; estes terão que chegar rápido — tanto para o robô humanoide quanto para o rôbo-táxi”, disse Thomas Monteiro, analista sênior da Investing.com.
O segundo trimestre foi turbulento, com o CEO Elon Musk adiando o desenvolvimento de um carro totalmente novo e mais barato em favor de modelos menos ambiciosos e de baixo custo, trabalhando ainda na criação de táxis autônomos, o que ajudou a impulsionar as ações.
A empresa também demitiu mais de 10% de seus funcionários para cortar custos. A Tesla disse ainda que o lucro foi pressionado por um aumento nas despesas operacionais, impulsionado em grande parte por projetos de IA e encargos de reestruturação.
A companhia registrou margem bruta automotiva, excluindo créditos regulatórios, de 14,65% no segundo trimestre, contra estimativas de 16,29%, de acordo com 20 analistas consultados pela Visible Alpha.
Dan Coatsworth, analista de investimentos da AJ Bell, disse que este é o quarto trimestre seguido que a Tesla fica sem conseguir atingir as metas de lucro. “A Tesla precisa encontrar uma melhor maneira de prosperar em um ambiente mais difícil para veículos elétricos agora, em vez de mais tarde”, afirmou.
*Com informações da agência de notícias Reuters
G1 Carros
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