Número de mortos no conflito ultrapassa 1.670


Cerca de 260 corpos foram encontrados no local onde acontecia a festa rave em Israel.
Reprodução: Flipar

Cerca de 260 corpos foram encontrados no local onde acontecia a festa rave em Israel.

O número de mortos no  conflito entra Israel e o grupo armado palestino Hamas
ultrapassa 1.670, sendo 900 israelenses e 770 palestinos, segundo os Ministérios da Saúde de cada local. Entre os feridos, são 2.200 em Israel e 2.751 palestinos.

O número pode ser muito maior, já que nesta terça-feira (10) o governo israelense diz ter encontrado  1.500 corpos de supostos combatentes do Hamas próximo à fronteira com a Faixa de Gaza.

O Ministério da Saúde de Israel atualizou ainda as condições de 544 feridos em hospitais, sendo 3 em estado crítico, 126 graves, 192 moderados, 223 leves. Na Faixa de Gaza é difícil saber o número de feridos conforme os bombardeios seguem em curso e os hospitais enfrentam escassez de suprimentos. 

Na Faixa de Gaza, as informações detalhadas são sobre os mortos. Segundo um porta-voz do ministério, entre os mortos estão 140 crianças e 120 mulheres. Além destes, pelo menos 18 pessoas morreram e 100 ficaram feridas na Cisjordânia ocupada desde sábado.

Nesta segunda, o Exército de Israel informou que realiza um bloqueio de eletricidade, combustíveis e até alimentos à Faixa de Gaza. O Ministério da Saúde palestino e a OMS pedem um corredor humanitário “para garantir a entrada de ajuda médica urgente” nos hospitais de Gaza.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos  condenou a decisão de Israel de ordenar um “cerco total”
a Gaza, incluindo a proibição de alimentos e água. A ONU ponta ainda que mais de 123 mil palestinos estão desalojados. 

O Canal 12 de Israel afirma ainda que o país vai bombardear caminhões que usarem a fronteira do Egito com Gaza para envio de suprimentos. 

O conflito entra no seu quarto dia após um ataque surpresa do Hamas ter enviado mais de cinco mil foguetes a cidades próximas à fronteira entre Gaza e Israel. 

O temor no momento é que a guerra se abra em outras frentes. Na segunda-feira (9), houve princípios de conflitos na fronteira com o Líbano, ao norte de Israel. O Exército pretende comprar armas para dar aos civis da região.

Ali Barakeh, um alto oficial do Hamas, diz que o Hezbolla, grupo armado libanês, não ajudou no conflito, mas pode entrar a qualquer momento, assim como o Irã. 



IG Último Segundo