Uma família está denunciando um caso de negligência no atendimento de sua avó, uma idosa de 86 anos, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Araruama. A idosa, que é acamada e dependente de uma sonda de alimentação (GTT), está sofrendo há mais de um dia na sala azul da UPA, gritando de dor e sem receber os cuidados necessários.
A situação, que envolve a falta de troca de fralda e alimentação adequada, levou a família a tomar a iniciativa de realizar esses cuidados por conta própria. Segundo os familiares, a idosa não está lúcida devido a sequelas de um acidente vascular isquêmico (A.V.E), o que torna ainda mais crucial a necessidade de atendimento e cuidados adequados.
A situação se agrava com a demora no atendimento médico. Às 15h, uma médica informou que iria verificar a situação da idosa, porém, até as 16:30h, nenhum atendimento havia sido providenciado. A família expressou sua indignação com a demora no atendimento e o fato de a idosa estar “jogada” na sala azul por um período prolongado, considerando sua condição de idosa e vulnerável.
A situação levanta questões sobre a eficiência do atendimento em unidades de saúde, especialmente no que diz respeito aos cuidados com pacientes idosos e com necessidades especiais. A família alega que, se não fosse pela demora no atendimento, poderiam ter ido embora no mesmo dia em que buscaram assistência na UPA.
A reportagem tentou entrar em contato com a UPA de Araruama para obter um posicionamento oficial sobre o caso, mas até o momento, não obteve resposta.
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